O ministro está participando de uma coletiva de imprensa nesta tarde ao lado de sua equipe e a informação oficial é que o ministro Mandetta não aceitou o pedido de demissão do auxiliar Wanderson de Oliveira. “Ele apresentou um papel ai de manhã mas eu devolvi na hora.

Entramos juntos e vamos sair juntos”, explicou o ministro.

Na fala, ele elogiou os governadores dos Estados e disse que foi graças ao trabalho deles que a curva da epidemia não se elevou tanto quanto no exterior.

Mandetta disse que sabe que não é insubstituível e que nunca disse isto, ao contrário.

Na entrevista, ele disse que a equipe era uma família e que escolheu sua equipe por currículos, em uma critica indireta ao presidente. “Sabe como eu fiz? com teste… olho no olho, vendo se era gente firme” Mais cedo, o Ministério da Saúde informou que o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão esta manhã.

A saída aconteceria em meio à pandemia da covid-19 e notícias sobre a possibilidade de o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixar o cargo.

Nas últimas semanas, Oliveira vinha participando das coletivas de imprensa, ao lado de Mandetta e do secretário executivo do ministério, João Gabbardo, para apresentar os dados e as ações da pasta de enfrentamento ao novo coronavírus.

Mais cedo, o Ministério da Saúde não informava se já foi escolhido um substituto para ocupar o cargo.

Oliveira é doutor em epidemiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Atua também como professor da Escola Fiocruz de Governo da Fundação Oswaldo Cruz, em Brasília, e é servidor público federal, enfermeiro epidemiologista do Hospital das Forças Armadas, do Ministério da Defesa.

Tem mais de 20 anos de experiência profissional, sendo 16 anos no Ministério da Saúde, onde também atuou na coordenação da Resposta Nacional às Emergências do zika vírus, em 2015, e de H1N1, em 2009.

Com informações da agência Btasil