Em nota oficial, a organização sem fins lucrativos Students For Liberty Brasil (SFLB) disse acreditar que mais renda poderia ser destinada ao combate à pandemia do coronavírus no Brasil se fossem feitos cortes no funcionalismo e tomadas ações para diminuir burocracias que barram inovações e ações da iniciativa privada.
Paulo Guedes já fez a defesa da mesma tese, em conferência com a XP investimentos.
Paulo Guedes sugere crise do coronavírus é chance de segurar salários públicos por dois anos Servidores da Receita chamam Paulo Guedes de covarde. ‘Taxa grandes fortunas e lucros.
Não corte salário dos funcionários’ “Precisamos discutir o cessamento dos pagamentos de salário acima do teto constitucional para a elite do funcionalismo público, uma medida que sozinha economizaria R$ 10 bilhões por ano, além de debater, claro, os cortes na carne”, diz André Migliore Freo, diretor de operações do Students For Liberty Brasil.
Para o SFLB, pode ser papel do Estado coordenar ações de saúde, segurança e educação para a população, pensando principalmente nos grupos mais carentes nesse momento de crise. “Para tanto, é necessário saber administrar a arrecadação.
São mais de 2 trilhões e meio de reais por ano e continuamos sem saneamento básico, sem educação, sem saúde, e mal temos recursos para lidar com uma emergência.
Está claro que não precisamos de novos impostos, mas rediscutir os gastos do estado brasileiro.
Como em meio à uma pandemia continuamos enterrando bilhões em fundo eleitoral, fundo partidário, e não revemos nem os gastos com carros oficiais?
No futuro, precisamos mirar o exemplo da Alemanha, passaram anos economizando, e, agora, em um momento de crise, eles têm uma reserva financeira à disposição do país”, aponta Freo.
A organização ressalta que o próprio projeto de renda mínima tem valores e raízes liberais, remontando a propostas de autores liberais como Milton Friedman e F.A.
Hayek.
A entidade diz acreditar que o Estado brasileiro deve reduzir as regulações e burocracias excessivas, como já foi feito nos casos da proibição da prática de telemedicina e da produção em álcool em gel, que atualmente dificultam que soluções cheguem para quem precisa e impedem o Brasil de atravessar essa crise.