Diante do atropelo no acordo com os empresários de ônibus, para o cancelamento das demissões de motoristas e cobradores na RMR, usando a MP de Bolsonaro na crise do coronavírus, o sindicato dos rodoviários voltou a direcionar as baterias para o governador Paulo Câmara, que havia pedido aos empresários para reconsiderar as demissões.
Veja a mais nova nota oficial dos trabalhadores, sobre o tema.
Rodoviário quer saber cadê a palavra dos patrões e do governador Depois de mais de nove horas de audiência mediada pelo Ministério Público do Trabalho, o Sindicato dos Rodoviários aceitou um acordo muito vantajoso para os patrões.
Arcando com apenas 30% do salário dos funcionários via MP 936 (o restante será pago via governo federal), era de se esperar que eles respeitassem o acordado.
Só que não.
Preferiram avançar nas demissões.
Diante disso, temos um recado para a patronal: não aceitaremos redução salarial com essa quantidade de demitidos que vimos hoje!
Existe um acordo fechado entre os rodoviários e a patronal para cancelar as demissões em massa.
O cancelamento dessas demissões também foi uma exigência do Governo do Estado, que anunciou publicamente que os patrões tinham se comprometido em reverter as demissões.
O que assistimos hoje foi um espetáculo grotesco de desonestidade e covardia da patronal.
Mantiveram as demissões e, ainda por cima, não estão pagando o que devem aos trabalhadores.
Nesta Páscoa, por culpa deles, muitos trabalhadores ficarão sem dinheiro nenhum no bolso.
O Sindicato não desistirá.
Tomará todas as medidas necessárias para barrar as demissões e garantir a estabilidade no emprego até setembro.
Os rodoviários querem saber: cadê a palavra do Governador Paulo Câmara e da Urbana-PE?