Interações de otimismo Por Mariana Possari, da BITES O Brasil alcançou hoje o número oficial de 941 mortes na pandemia do Coronavírus com cerca de 18 mil casos registrados.
O pior ainda pode não ter passado, mas a opinião pública digital está caminhando na direção contrária compartilhando notícias positivas e otimistas em suas redes sociais, como identificou o Sistema Analítico BITES.
Nos últimos 30 dias, os sites da mídia profissional e alternativa publicaram 1,8 milhão de artigos sobre diversos temas, incluindo o Coronavírus, e o texto de maior propagação digital até agora com 3,7 milhões é uma boa notícia sobre a pandemia.
O texto de 13 de março da TV Band mostra a recuperação do primeiro brasileiro contaminado pelo Covid-19.
Esse padrão se repete nas dez notícias de maior propagação no País nesse intervalo.
A terceira, sexta e nona trazem conteúdos otimistas.
Quando são isolados os 627 mil artigos sobre o Covid-19, incluindo os embates da oposição com o presidente Jair Bolsonaro, deste com os governadores e o ministro Mandetta, o otimismo continua na liderança.
Entre as 30 notícias com o maior volume de interações, 16 estão dentro dessa perspectiva de superação.
São 25 milhões de interações de internautas brasileiros que atuaram para distribuir essas informações positivas nas suas redes de amigos virtuais.
O fenômeno se repete no Google no Brasil.
Desde 01 de março, os brasileiros estão mais interessados em buscar por otimismo do que pessimismo.
Na escala de 0 a 100 do serviço, o primeiro termo alcança 68 de interesse contra 13 para a segunda expressão.
Algo semelhante acontece quando se procura por otimista (55 de interesse) e pessimista (31).
A maior taxa de otimismo está no Acre, Roraima e Mato Grosso.
Os estados mais pessimistas, por enquanto, são Rondônia, Maranhão e Goiás.
Havan contra Magalu Vários segmentos estão sendo beneficiados por essas interações de otimismo. É o caso do movimento “Não Demita”, que já reuniu 2,7 mil empresas com o compromisso de não realizar demissões em meio à crise econômica provocada pelo coronavírus.
A iniciativa surgiu após empresários como Luciano Hang, da Havan, e Junior Durski, do Madero, criticarem as medidas de isolamento cogitando demissões em suas companhias.
A conduta pessoal deles foi o ponto de maior repercussão entre os 73,3 mil tweets e 878 artigos na mídia tradicional citando empresas que já anunciaram demissões.
O principal argumento compara os executivos com Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza.
Entre 22 de março e hoje às 16h30, foram 174 mil tweets e 42,2 mil matérias citando demissões e o #NãoDemita.
As empresas membro do movimento foram citadas em 52,8 mil tweets e 3 mil artigos.