A administração da ilha confirmou na tarde desta terça-feira,31, mais um caso de Covid-19 em Fernando de Noronha.
Trata-se de uma pessoa que esteve em contato com o primeiro paciente contaminado.
Esse novo paciente é homem, tem 36 anos e também é funcionário do aeroporto.
O paciente está assintomático, ou seja, não apresenta os sintomas da doença, mas pode transmitir para outras pessoas.
Ele permanece isolado e cumprirá a quarentena de 14 dias.
Desde a confirmação do primeiro caso, 16 pessoas que tiveram contato com o paciente foram colocadas em isolamento e testadas para coronavírus.
Destas, apenas uma recebeu resultado positivo para Covid-19.
Outras 14 testaram negativo e uma teve resultado inconclusivo e terá o exame refeito.
Segundo a administração, o fato do novo paciente ser assintomático só reforça a necessidade do isolamento social. “Pessoas podem carregar o vírus sem ter conhecimento disso e assim contaminar outras pessoas.
Portanto segue a orientação para que todos fiquem em casa”, explica o administrador da ilha, Guilherme Rocha. “Esse caso da pessoa estar assintomática, significa que a gente precisa ficar em casa.
Porque podem existir outras sem sintomas, mas que podem estar com o vírus.
Aí está a resposta do porquê fechamos escola, comércio.
O principal vetor de transmissão são pessoas fora da zona de risco e sem sintomas”, diz Guilherme.
Para evitar uma propagação da doença na ilha, todos os moradores e servidores que desembarcam no aeroporto estão passando por uma quarentena obrigatória. “Entre a pessoa se contaminar e apresentar os sintomas, existe um período de 14 dias.
Por isso, quem chega em Noronha precisa ficar de quarentena por, no mínimo, sete dias.
Se tiver sintomas gripais, por 14 dias”, explica o superintendente de saúde Fernando Magalhães.
Mesmo com esse cuidado no aeroporto, o administrador da Ilha, Guilherme Rocha, não descarta a possibilidade de fechamento total para pousos e decolagens.
Atualmente há apenas um voo semanal operando na ilha, para transporte de moradores e servidores. “É algo preocupante quando começamos a ver um ou outro insistindo em descumprir as recomendações de quarentena, de ficar em casa.
De querer sair de Noronha e quando voltar não cumprir a quarentena.
As pessoas precisam entender que nós fazemos essa recomendação para o bem, não só dele (de forma individual), mas também para a saúde pública da ilha.
Se a gente começar a perceber que não está dando certo, que não estamos tendo retorno imediato dos próprios moradores, teremos que partir para medidas extremas, porém necessárias, de realmente fechar o aeroporto para pousos e decolagens.
Não queremos chegar a esse ponto”, afirma o administrador.