Por Izabel Urquiza, em artigo enviado ao blog De repente uma parcela da população se viu em uma encruzilhada: se proteger através do isolamento ou morrer de fome.

Nesse momento, o Estado de Bem-estar (Welfare State), que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, terá que adotar políticas públicas de assistência social para socorrer a população, garantindo que as pessoas se protejam sem passar fome.

Os Municípios e os Estados terão um papel decisivo para identificar esses trabalhadores e compilar nos cadastros oficiais os dados das suas respectivas populações.

Bases cadastrais atualizadas de Programas como Bolsa Família, BCP (Benefícios de Prestação Continuada), Cadúnico, cadastros de abordagem social do PETI, MEI (Micro Empreendedor Individual), dentre outros, permitirão que o auxílio emergencial chegue a um maior número de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Além disso os municípios terão que adotar soluções tecnológicas para ampliar as suas bases cadastrais, quando autorizados pelo governo federal, consoante noticiou o Ministro Onix Lorenzone em coletiva, a fim de evitar filas e aglomerações nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social).

Em Olinda, aproveitando a expertise da sala do empreendedor, estamos trabalhando em um Plataforma que está sendo elaborada pelo Município ouvindo parceiros importantes como o SEBRAE, CDL, associações e trabalhadores informais.

Então, mãos à obra, pois a burocracia não pode se sobrepor a vida.