Neste domingo, por videoconferência, com o governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, o secretário da Fazenda, Décio Padilha, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, conversaram com entidades empresariais.
Em mensagem aos seus associados, a Fecomércio-PE, ao lado de outras entidades empresariais, reforçaram, os pleitos da classe empresarial referentes à reabertura gradual e organizada do comércio no Estado, com prazos estabelecidos, além de peditem medidas de redução dos impactos negativos nas empresas, especialmente nas micro e pequenas empresas (MPEs). “Deixamos bem claro para o governador que o que não pode acontecer é o nosso comércio ficar fechado por tempo indeterminado. É preciso estipular prazos de reabertura segura e gradual para que os empresários planejem voltar a funcionar e não serem tão prejudicados”, afirmou Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE.
Na discussão, os empresários solicitaram a prorrogação do prazo para pagamento do ICMS de março, abril, maio e junho, especialmente de quem é optante do Simples Nacional.
A entidade revela que o governador não abriu mão. “(disse não) mesmo com o nosso apelo e levando em consideração que Pernambuco teve suas dívidas com a União suspensas, economizando, com isso, quase 1,4 bilhões de reais”.
Na verdade, a suspensão dá uma folga de metade deste valor, já que são apenas seis meses de suspensão e não um ano inteiro.
O blog revelou o valor neste meio de semana.
O governo do Estado já conseguiu adiar por seis meses o pagamento da dívida e vai economizar ao menos R$ 840 milhões.
O problema é que a previsão inicial de queda na arrecadação do ICMS soma mais de R$ 3 bilhões, conforme já antecipou o blog.
Conforme o próprio governo divulgou neste domingo, o governador pediu para estudar todas as reivindicações, inclusive com relação ao ICMS, até a próxima sexta-feira (3/4), quando irá se pronunciar e dar respostas aos pleitos. “Até lá, o comércio continuará fechado.
Vamos aguardar até a próxima sexta-feira (3/4) as medidas que serão tomadas pelo governador em prol do comércio de bens, serviços e turismo”.