Quais são os planos de Brasília diante do problema?

Qual a opinião do ministro a respeito do lockdown?

Quais os impactos da paralisação na economia real, e quando começaremos a reagir?

Paulo Guedes, ministro da Economia, foi o entrevistado da noite deste sábado (28), às 19h, ao vivo, na live da XP que abordou as medidas econômicas do governo contra o coronavírus.

Servidores da Receita chamam Paulo Guedes de covarde. ‘Taxa grandes fortunas e lucros.

Não corte salário dos funcionários’ O ministro pediu que os empresários não demitam, que tenham calma, porque o governo federal vai ser rápido em operacionalizar a ajuda emergencial às empresas, para pagarem salários.

Paulo Guedes começou a live dizendo que fica no cargo e que não teria como sair agora, por ter responsabilidade com a economia do Brasil.

Ele disse prever que, em quatro meses, quando a onda do corona for embora, o Brasil vai sair mais forte, porque terá avançado em reformas estruturantes. “Fomos atingidos por um meteoro, mas vamos sair desta crise”, afirma, em video.

Ele disse que não se assusta porque já havia um programa de crise fiscal “para levar o dinheiro para a ponta” “Nos vamos ajudar a quem manter emprego.

Vamos ajudar as empresas que mantiverem emprego.

Vamos cuidar da saúde e do emprego dos trabalhadores” Ele diz que nenhum brasileiro vai ficar para tras e que o governo vai gastar cerca de R$ 170 bilhões, com saúde e credito para tentar animar a economia. “A gente ia transferir devagar, agora temos que fazer no acelerador.

Dar uma despejada fenomenal de recursos.

O que a gente ia fazer em oito anos, vamos ter que fazer em um ano.

Vamos dar os recursos para os Estados se defenderem” Sobre a economia real, ele disse que o governo federal ouviu mais de 100 entidades empresariais e formou quatro grupos de decisões, como crédito, regulação trabalhista, saúde.

Um exemplo é a ajuda ao setor de aviação, que vai ser ajudado, pois ele disse que as pessoas vão voltar a voar quando a crise passar. “Não podemos deixar acabar as aéreas”.

Sobre os problemas tributários, o ministro Paulo Guedes disse que não tem como falar em redução de impostos (salvo postergar alguns agora na pandemia) porque desta forma, no meio da crise, haveria uma desobendiencia civil, citou ele. “Não se pode falar em ninguém paga imposto nesta hora.. vamos ter que discutir isto em um contexto de reforma tributária” Ventiladores pulmonares O ministro disse que o governo federal vai ajudar, na casa da saúde, por exemplo, a produção de ventiladores.

Ele disse que antes da crise a produção mensal deles era de cerca de 250 ventiladores pulmonares por semana e que já subiu para mil, por parte das quatro empresas.

Segundo ele, o ideal para salvar vidas seria de 1,4 mil por semana, para atravessar a curva.

O ministro criticou a intervenção da empresa Magnamed, em São Paulo. “Isto é uma barbárie, um crime contra a saúde pública, vai gerar um caos”.

Em São Paulo, Justiça manda Prefeitura de Cotia devolver respiradores confiscados de empresa da cidade A juíza de plantão Adriana Delboni Taricco decidiu neste sábado (28), em caráter liminar (provisório), que a Prefeitura de Cotia devolva os aparelhos respiradores hospitalares produzidos pela empresa Magnamed.

Os equipamentos são importantes para o enfrentamento da pandemia de coronavírus.

Taricco não estipula nenhuma data limite para devolução, mas determina que seja realizada imediatamente e sob pena de multa de R$ 10 mil por dia, além de responsabilização pessoal ao prefeito de Cotia, Rogério Cardoso Franco (PSD), e seu vice, Almir Rodrigues.

A prefeitura pode recorrer.

A empresa é a mesma que fornece ao município do Recife e foi objeto de uma disputa judicial com a Prefeitura da Cidade do Recife.

O TRF5 mandou o SUS respeitar o pedido, já pago, da PCR.

No caso do Recife, com as compras feitas antes da crise estourar, a AGU entendeu que não podia confiscar e fez um acordo, com a ação sendo retirada pela PCR.

Os equipamentos ficaram no Recife.

Agora no caso de São Paulo a pandemia já estava instalada e a Justiça deu liminar à União.

Na live, ele disse que Bolsonaro segurou a reforma administrativa porque estava sendo melhorada. “Em quatro ou cinco meses vamos sair desta” Nesta semana, o empresário Abílio Diniz revelou, em live da XP, que o governo brasileiro injetará R$ 600 bilhões em ações para conter a pandemia no país.