O ministro Paulo Guedes foi questionado pelos analistas do mercado financeiro em debate da XP investimentos sobre o PL dos servidores públicos.

Ele falou por quase duas horas. “Não queremos atingir o direito de nenhum dos servidores, combinamos com o presidente Bolsonaro” Servidores da Receita chamam Paulo Guedes de covarde. ‘Taxa grandes fortunas e lucros.

Não corte salário dos funcionários’ Coronavírus afetou e desligou até impostômetro nacional, em São Paulo “Com a cláusula do pacto federativo dá para travar os salários por dois anos.

O Congresso está com projetos nesta linha, com redução de 25%, durante o período da pandemia”, defendeu. “O salário dos servidores cresceu muito, 50% acima da inflação nos últimos 17 anos… o Estado não consegue mais fazer nada, como saneamento” ‘Vamos dar os recursos para os Estados se defenderem’ diz Paulo Guedes, sobre medidas econômicas contra coronavírus “Este momento chegou, com a crise do coronavírus.

As ruas começaram a pedir agora sacrifício dos salários dos funcionários públicos”, disse acreditar. “A maior despesa da União, de R$ 750 bilhões por ano, era da Previdência, nos tiramos R$ 100 bilhões por ano.

A segunda maior despesa, de 400 bilhões, era o pagamento de juros da dívida, nós tiramos 120 bilhões com a redução da taxa selic.

A terceira maior despesa, de R$ 310 bilhões, era com despesas de pessoal com funcionalismo.

Por isto eu prefiro fazer uma troca, que se segure o salário do funcionalismo, que se congele o salário, com o pacto federativo ou emergencial.

O setor privado foi para o desemprego, foi para dificuldade, foi para o auxílio emergencial, tá todo mundo perdendo emprego e sendo demitido, o funcionário público está em casa, no isolamento, recebendo salário integral, então pelo menos contribua com o Brasil.

Quebra essa espiral de aumento pelo menos dois ou três anos”, declarou, em mais de uma hora de fala.

Câmara dos Deputados aprova auxílio emergencial de R$ 600 para pessoas de baixa renda.

Guedes queria R$ 200 “Se nós fizermos isto, todo mundo vai entender que nós gastamos muito este ano, mas as pessoas vão entender que nos vamos deter a trajetória dos gastos Públicos, seja na Previdência, seja no pagamento da dívida, seja nos gastos com funcionalismo e no próximo ano vamos estar voando de novo” Paulo Guedes disse que não faz sentido quebrar as empresas porque elas serão importantes na retomada do crescimento econômico.

Na entrevista, o ministro também disse que o governo Federal está passando por um teste e terá que fazer entregas no INSS ou em auxílios em até duas semanas, para se manter com uma imagem boa perante à sociedade. “A hora é agora, o impacto da onda de saúde já chegou, temos que dar resposta a essa onda econômica já” Paulo Guedes diz que não vão faltar recursos para a saúde nem para a economia Justiça do Estado suspende auxílios e adiantamento de 13º salário, em amplo pacote de ajuste Bolsonaro tentou confiscar ventiladores pulmonares comprados pelo Recife.

TRF5 barrou iniciativa