O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade.

Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista.

Outros municípios e capitais se espelharam na iniciativa e instalaram seus painéis.

Aqui no Recife, oposição a Jarbas Vasconcelos e aliados de Eduardo Campos usaram para contar mortos durante um bom tempo.

No portal www.impostometro.com.br é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria.

Pois bem.

Depois de tantos anos, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) foi desligado nesta sexta-feira (27), às 18h.

A medida visa adaptar o painel a novos parâmetros, diante dos impactos na economia provocados pela crise do coronavírus (Covid-19). “Será preciso recalcular os dados do impostômetro porque a economia vai crescer menos e, consequentemente, a arrecadação vai crescer menos.

Da mesma forma que as empresas terão seu faturamento afetado, o governo também será afetado na arrecadação de impostos.

Dessa forma, o Impostômetro precisa ser reajustado para que reflita a nova realidade tributária brasileira, tendo em vista o cenário impactante da pandemia de coronavírus, no qual a arrecadação terá queda abrupta sem a alta contribuição empresarial”, diz Alfredo Cotait, presidente da ACSP.

Com cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Impostômetro da ACSP deverá ser religado no dia 1º de abril, às 10h, já sistemicamente ajustado.