Em entrevista à CNN, Onyx Lorenzoni disse que o Bolsa Família chegará a 57 milhões de brasileiros e convocou estados e municípios a manterem ativos os setores de assistência social. “Nesta semana, repassamos 100 milhões de reais para prefeituras e no fim da semana devemos repassar mais 100 milhões.
Ou seja, só no mês de março serão 200 milhões, valor que deverá ser sustentado nos próximos meses, para poder permitir que a assistência social brasileira esteja funcionando a pleno”, prometeu.
R$ 300 para 20 milhões de brasileiros “O governo federal prepara, num trabalho integrado que envolve diretamente os ministérios da Economia e da Casa Civil, esse apoio de R$ 300.
Um apoio que vai atingir mais de 20 milhões de brasileiros que vivem na informalidade.
Serão aqueles que, em virtude das medidas restritivas que estamos tomando, e que serão transitórias, temporárias, têm dificuldade de fazer a manutenção de sua família.
Muitos vivem de pequenas atividades, que dependem do trânsito das pessoas, de espetáculos, de atendimento a restaurantes, e evidentemente precisam ser protegidas. É quem está guardando carro, vendendo pipoca, fazendo pequenos serviços e malabarismo em sinaleira.
A gente tem de olhar para esse Brasil profundo”.
Bolsa Família: 57 milhões de brasileiros “Tivemos a assinatura da Medida Provisória 929, que separou R$ 3 bilhões para o ministério da Cidadania.
Com isso, a folha do Bolsa Família de abril já traz 1,20 milhão de novas família.
O programa atende os mais vulneráveis, que estão na extrema pobreza. É a forma mais eficiente de colocarmos recursos para atender e fazer essa rede de proteção.
Desde janeiro até hoje foram inseridas 1,5 milhão de famílias carentes.
No Nordeste brasileiro estamos com uma cobertura de 111%.
Isso nunca aconteceu.
São 14,29 milhões de famílias, ou 57 milhões de brasileiros protegidos durante o período da epidemia.
Quando vier a curva de difusão da doença, elas terão uma condição melhor de alimentação, uma melhor condição de fazer o enfrentamento do vírus”.
R$ 2 bilhões para a assistência social “Nós estamos recebendo lá na Cidadania R$ 2 bilhões, que serão repassados à assistência social dos municípios, para permitir que o atendimento a toda a população seja feito, em especial do idoso, daqueles que estão hoje em asilos.
A gente precisa se lembrar deles.
Nós temos as instituições de longa permanência, que no Brasil somam mais de 1.900 entidades.
Vamos levar alimentos, medicamentos e o carinho, que também é importante às pessoas nessa condição”.
Medidas interligadas “É muito importante que todos possamos nos unir nesse momento. É um momento em que prefeitos, governadores e governo federal, sob liderança do presidente Jair Bolsonaro, temos de ter a consciência, primeiro, de que esta enfermidade é grave e afeta preponderantemente os idosos.
O Brasil vem tomando um conjunto de medidas em etapas para que possamos ser o país que melhor se preparou e vai ter a melhor resposta à pandemia.
A primeira, muito importante, era alocarmos recursos para podermos ter o atendimento médico e hospitalar necessário.
Está aí a preparação, por exemplo, da indústria brasileira, dobrando, triplicando a produção de respiradores". “Está aí o reforço da estrutura hospitalar, quer dos atendimentos primários, quer do diagnóstico, quer da preparação e criação de novas UTIs.
Por outro lado, temos os centros de pesquisa e laboratórios brasileiros, todos se preparando para dar a melhor condição possível de enfrentamento àqueles que se contaminarem e tiverem patologias severas.
Em paralelo, temos o colchão social.
Estamos já atendendo e vamos poder praticar o suporte financeiro para as famílias na informalidade.
Já ampliamos o Bolsa Família e estamos cuidando dos mais vulneráveis”.