O deputado federal Sebastião Oliveira apresentará, nesta segunda-feira (23), à Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei de sua autoria que prevê o adiamento das eleições de outubro deste ano, que elegerá novos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.570 municípios brasileiros.

Outro ponto da proposta é destinar aos partidos políticos a prerrogativa de destinar recursos do Fundo Eleitoral 2020, para o combate à pandemia do Coronavírus.

De acordo com o parlamentar pernambucano, objetivo da medida é incentivar e reforçar o enfrentamento do Covid-19. “Com isso, o pleito de 2022, ocorreria coincidemente ao de presidente da República e governadores - respectivos vices -, senadores, deputados federais e estaduais”, defende. “O Brasil está paralisado devido à pandemia do Coronavírus decretada pela OMS. É preciso unir forças para que os efeitos deste mal mundial sejam minimizados no nosso País.

Nesse momento é mais importante que o Governo disponha do máximo de recursos para o atendimento à saúde da população.

A política sanitária é a prioridade atual", disse Sebastião Oliveira.

Marco Aurélio diz que fundo eleitoral tem sido usado como “discurso populista” Neste domingo (22), o deputado estadual Marco Aurélio (PRTB), líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, afirmou em sua conta no Twitter que diante da pandemia do coronavírus em Pernambuco, o dinheiro do Fundo Eleitoral está servindo de discurso populista em ano de eleição. “Esse tema não pode ser mais um discurso populista em ano de eleição”, pontuou Marco Aurélio.

O parlamentar lembra também que o PRTB já se posicionava contrário ao ‘fundão” bem antes da crise provocada pelo Convid-19 chegar ao Brasil. “O PRTB defende a não utilização do “fundão” desde sempre.

No ano passado, enquanto o Congresso votava o aumento, o presidente nacional da sigla, Levy Fidelix, se posicionou contrário e usou a seguinte frase: “Deste fundão nosso partido abre mão”.

Recentemente, com a crise da pandemia, o partido voltou a se posicionar, defendendo a utilização do dinheiro pelo Ministério da Saúde”, escreveu o deputado.