Utilizando suas redes sociais, o governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou novo decreto estadual com medidas com o objetivo de conter a propagação da Covid-19, o novo coronavírus no Ceará.
Entre as medidas estão o fechamento de comércio, templos, igrejas, museus, barracas de praia, e outros locais que permitam a aglomeração de pessoas, por 10 dias, além da interrupção do serviço de transportes intermunicipais, e barreiras terrestres nas rodovias, e a cada divisa do Estado, entre outras determinações. “É importante lembrar que apenas se reduz a contaminação via isolamento social, e isso é uma experiência do mundo inteiro.
Sei que essas medidas são duras, mas necessárias para retardar a contaminação do vírus aqui no Ceará”, explicou Camilo Santana.
O governador ressaltou a necessidade da diminuição de propagação de casos no Estado, levando em consideração o sistema de saúde. “Se a velocidade da contaminação continuar crescendo, em poucos dias vamos exaurir os sistemas de saúde pública e privada no Ceará, dificultando assim o atendimento para pessoas em estado de saúde grave.
Por isso percebemos a necessidade de medidas mais restritivas”, disse o governador.
As decisões foram tomadas após reuniões virtuais com o Tribunal de Justiça, através do presidente Washington Luis Bezerra de Araújo, a Assembleia Legislativa, com o presidente José Sarto, prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, Ministério Público, com o procurador geral, Emanuel Pinheiro, e o secretário de Saúde, Dr.
Cabeto, e levam em consideração as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), e a situação epidemiológica do Estado e sua curva ascendente de contaminação.
Nas barreiras terrestres das rodovias, haverá uma fiscalização sanitária em cada divisa do Estado, feita pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), com a orientação de profissionais de saúde.
O intuito é o de impedir a entrada no Ceará de pessoas ou mercadorias contaminadas, e ou que possam trazer prejuízos sanitários ao Estado. “Só vamos reduzir a contaminação ao reduzir o fluxo de gente nas ruas.
E nesse momento o que está em jogo é a vida das pessoas.
Sei que essas decisões tem repercussões econômicas, mas nesse momento a nossa prioridade é preservar vidas e resguardar os nossos irmãos e irmãs cearenses”, disse o governador.