Com o avanço dos casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus no Brasil, o deputado estadual por Pernambuco Alberto Feitosa está propondo que o fundo eleitoral para as eleições de 2020, no valor de R$ 2 bilhões, seja destinado imediatamente para a Saúde. “Não há como priorizar nada que não seja a saúde e a dignidade do povo”, diz.

O deputado também afirma ser essencial a suspensão das eleições municipais e irá solicitar que os prazos eleitorais comecem a valer, em princípio, a partir de agosto, com a realização dos pleitos apenas em março de 2021.

Tendo em vista que, segundo o Ministério da Saúde, a normalidade quanto à ação do vírus acontecerá apenas no oitavo mês do ano. “É importante que toda a população já esteja segura, para aí sim, podermos realizar as eleições municipais.

Seria insensível pensar em eleição quando o Brasil passa por um momento tão delicado”, afirmou.

A fala se encaixa na estratégia de defender cada vez mais teses ligadas ao bolsonarismo, de modo a apresentar-se como opção nas eleições municipais.

Feitosa admite colocar o nome como pré-candidato, mas o Solideriedade quer rumar com João Campos.

Renato Antunes, no plano muncipal A situação de crise enfrentada pelo Brasil e que tem aterrorizado o mundo nos últimos meses, foi o tema principal da sessão plenária da Câmara Municipal do Recife.

Os vereadores comentaram sobre as iniciativas adotadas pela prefeitura, mas também demonstraram temor com o crise que vivenciamos.

Líder da oposição na Câmara Municipal, e uma das principais lideranças do PSC em Pernambuco, o vereador Renato Antunes fez um apelo aos parlamentares pernambucanos, que abrissem diálogo com o Congresso Nacional em busca de ações enérgicas. “Entendo que é o momento de deixarmos de lado as diferenças ideológicas e políticas, e buscarmos sair de uma situação que nunca vimos igual.

Sugiro que a classe política pernambucana tome posicionamento e cobre a liberação do Fundo Eleitoral, para enfrentamento desta crise.

São R$2 bilhões que estão em Brasília, destinados para partidos.

A prioridade tem que ser o povo”, pontuou Renato.

A discussão sobre a liberação do fundão tem sido defendida por diversos setores da sociedade, e deve ser pauta do Congresso Nacional nas próximas horas.

Há quem especule que a disputa eleitoral de 2020 seja alterada, devido a crise do COVID-19.

Também o pré-candidato Charbel Em postagens nas redes sociais, o procurador Charbel, pré-candidato a prefeito do Recife (NOVO), tem cobrado apoio dos deputados e senadores ao projeto de lei 646/2020, que propõe a destinação dos recursos do fundo partidário e, financiamento de campanhas para a saúde. “Essa é uma grande oportunidade para demonstrar compromisso com as causas sociais, pois estamos com uma pandemia.

Agora vamos ver quais deputados e senadores estão preocupados com a saúde da população ou só com a próxima eleição” disse o procurador.

Segundo o procurador, se aprovada a proposição, o partido NOVO teria como destinar cerca de 26 milhões de reais à saúde.

Caso haja engajamento de todos os paridos, a destinação dos recursos pode passar de dois bilhões de reais, este é o valor do fundo eleitoral para este ano, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, em janeiro.

De acordo com Charbel, a proposta prevê que a verba seja destinada às ações de políticas de emergências em saúde, como a do novo coronavírus, de calamidade pública ou de desastres naturais. “O objetivo é que esse dinheiro vá para ações do Ministério da Saúde de combate à crise do coronavírus”, salientou o pré-candidato.

O projeto de lei autoriza e regulamenta a maneira como a destinação desses recursos à saúde constará na prestação de contas dos partidos.

A partir dessa autorização legislativa, os partidos poderão abrir mão dos fundos partidário e eleitoral e destiná-los à saúde.