Por Isaltino Nascimento, deputado estadual e líder do governo de Pernambuco na Alepe A transmissão comunitária já sem qualquer controle do covid-19 nos Estados Unidos mostra a fragilidade da rede de saúde daquele País.
Em poucos dias após o primeiro caso identificado, existe uma expansão de mais de 1.000% do coronavírus.
A lenta ação federal e a falta de centralização na coordenação de combate à doença expõem um problema antigo da nação norte-americana que é a ausência de um sistema público único de saúde. À base de seguradoras e com os estados organizando o caos de maneira independente (inclusive realizando seus próprios testes de formas diferentes), as informações sobre os casos do covid-19 estão sem controle.
Faltam informação e pro-atividade para prevenir o avanço da doença.
O governo americano tenta correr atrás do prejuízo de forma ineficaz, sendo o último anúncio do presidente Trump a suspensão de viagens da Europa aos Estados Unidos, mas a permissão do ir e vir de residentes europeus na América.
No meio da pandemia, os sistemas de saúde dos países estão sendo expostos e esse debate deve nortear as eleições para a presidência do EUA este ano.
Afinal, 30 milhões de americanos que estão de fora do modelo privado de saúde vão cobrar mudanças.
Daqui vamos tomando nossas medidas de forma centralizada, dentro do Sistema Único de Saúde, o SUS, construído sabidamente na sociedade a partir da constituição de 1988.
Não fosse esse programa universal que atende a todos os brasileiros, teríamos uma situação vexatória.
Em Pernambuco o governador Paulo Câmara, junto com a equipe da Secretaria de Saúde, está vigilante.
Semana passada aprovamos na Assembleia Legislativa lei que reforça o atendimento no Hospital Universitário Oswaldo Cruz e há um trabalho de detecção precoce nos casos suspeitos da doença para que a contenção seja feita de forma eficaz.
Todos os esclarecimentos e informações estão sendo fornecidos de forma oficial pela Secretaria de Saúde do Estado e do Recife.
Vida longa ao SUS, sistema democrático de saúde brasileiro.