Por Osvaldo Neto, em artigo enviado ao blog Hoje, li alguns posts em defesa da trans “Suzy”, com argumentos que iam desde uma suposta inocência e condenação injusta, passando pela capacidade de evolução do ser humano, até a necessidade de perdoar.

Muito do que li e vi pode ser reduzido à uma sensação: nojo!

Em meio à uma intolerância tamanha, em que pessoas consideradas amigas acusam de fascismo quem discorda politicamente, viram a cara, excluem de redes sociais e sequer cumprimentam.

A inversão de valores fica cada vez mais gritante, o religioso é extremista, quem é de direita é fascista/racista/misógino/homofóbico e o assassino é vítima.

Abram os olhos, minha gente!

Tem limites que não podem ser quebrados!

A “vítima da sociedade” estuprou, matou e escondeu o corpo de uma criança de 9 anos!

Falta respeito aos familiares, falta respeito à criança falecida, falta noção e humanidade!

A preferência política vai de acordo com a ideologia de cada um, mas CRIME É CRIME!

E daí que a “Suzy” passou 8 anos sem uma visita?

Você realmente visitaria uma pessoa capaz de fazer o que esse monstro fez?

Repito, alguns limites não podem ser ultrapassados!

Esse cidadão ultrapassou com toda a perversão e requintes de crueldade.

Precisamos refletir sobre a capacidade de enxergar o outro como ser humano, afinal não seria o garoto e sua família seres humanos dignos da solidariedade?

A “Suzy” tá lá porque praticou o crime perverso e, digo, uma vida inteira não seria suficiente para pagar pelo que fez!

Sem ironia ou alarmismo, por algumas coisas que li hoje, me pergunto se houvesse uma represália contra o assassino, acabaria este como mártir ou tema de escola de samba?!

Não podemos mais aceitar esse tipo de coisa, temos que nos posicionar, entre o bem e o mal a distinção é gigante.

O meu lado eu faço questão de deixar bem claro, é o do cidadão de bem, do pai de família, da mãe de família, do trabalhador e da trabalhadora, dos estudantes e nunca, repito, NUNCA o dos bandidos!

Osvaldo Neto, advogado e filho do Recife.