Um grupo de jornalistas se mobiliza para promover tuitaço contra assédio na profissão, usando a hashtag #MulheresJornalistasEmLuta, a ser bombardeada no Twitter por um período de duas horas na próxima terça-feira (10).

O objetivo seria alertar sobre a necessidade de um ambiente seguro, dentro e fora das plataformas digitais, para que mulheres jornalistas possam realizar seu trabalho.

O evento é promovido pelo coletivo “Jornalistas Contra o Assédio”.

Nesta terça-feira (10), entre 10 horas e meio-dia, a hashtag #MulheresJornalistasEmLuta será bombardeada no Twitter. “Para que a hashtag chegue aos trending topics da rede social e chame atenção sobre os ataques que as repórteres vem sofrendo, o grupo apela para que não somente as mulheres jornalistas e comunicadoras em geral usem a hashtag e se expressem sobre o tema, mas que também outras mulheres e homens, jornalistas ou não, reforcem o movimento”, pedem, em nota oficial. “O ataque contra elas, como observado de maneira cada vez mais violenta nos últimos meses e endossado também por agentes públicos detentores de mandato, representa uma tentativa de silenciamento que não é prejudicial somente à liberdade de imprensa, garantida pela Constituição Brasileira, mas, sobretudo, para o direito de informação do cidadão”, diz o coletivo.

As integrantes do “Jornalistas Contra o Assédio” dizem esperam que o público em geral abrace a causa, reforçando “as vozes que se tentam, dia após dia, ver silenciadas”. “Essa é uma questão que trata sobre respeito e, por isso, deve independer de gênero”. abaixo-assinado Além da ação nas redes sociais, o coletivo tenta mobiliza por meio de um abaixo-assinado que cobra do Twitter responsabilidades contra a disseminação do discurso de ódio, difamação e calúnia que mulheres jornalistas estão sofrendo na plataforma.

A petição acumulou 12 mil apoiadores em apenas três semanas.

Nesta quarta-feira (4), representantes do Twitter Brasil receberam o calhamaço de assinaturas.

O abaixo-assinado segue aberto e coletando ainda mais apoios por meio da plataforma Change.org.