No domingo passado, o blog revelou que a Assembleia Legislativa do Estado havia acabado de publicar a primeiro licitação do do ano para contratação de serviços.
De acordo com o aviso de licitação, o interesse do poder Legislativo local era renovar o transporte de suas excelências, em um ano eleitoral.
Com a locação dos serviços, os deputados estaduais vão agora andar montados em SUVs novinhas em folha, como os da marca Hylux.
Um modelo de veículo sw4 Toyota custa na faixa dos R$ 260.000,00 cada carro.
Tudo isto em uma cidade em que o Metrô é uma vergonha injustificável e começa a literalmente ferir as pessoas com acidentes com descarilhamento.
Na rádio, o blog havia revelado que algum dos deputados ficaram preocupados com a licitação, diante da exposição da imagem dos parlamentares em um ano eleitoral.
Mas nenhum deles havia saído a público para comentar a licitação.
Nesta terça-feira, a deputada estadual Clarissa Tércio (PSC) anunciou que estava abrindo mão do uso dos novos carros de luxo. “Estamos vivendo um momento de uma realidade política diferenciada, em que a maioria dos brasileiros têm despertado para as boas escolhas.
Tenho certeza que o nosso povo não aprova isso.
Temos outras prioridades e muitas causas urgentes, para cuidar!”, anunciou a parlamentar.
Foto: Evane Manço/Alepe Entenda a polêmica A licitação da Alepe ainda vai ocorrer em 5 de março.
Serão 46 veículos para os deputados estaduais, por ao menos R$ 9,6 mil mensais, cada unidade.
Além destes, a licitação vai provindenciar três Jeeps Compass para o presidente da Alepe, o primeiro vice e o primeiro secretário da casa.
De acordo com os documentos oficiais, o custo inicial por um ano seria de ao menos 6,8 milhões para a manutenção da locação.
Como os serviços podem ser renovados por até 60 meses, o valor do contrato para o vencedor pode ser três vezes isto.
Mas esse é um preço estimado.
Somente depois do pregão, será possível saber quanto vai ficar realmente esse aluguel por veiculo.
Veja tabela com os valores unitários por veiculo.
Faturas em atraso De acordo com informações de bastidores, a troca de fornecedor para locação ocorre em um momento em que a Alepe está com mais de 10 notas em aberto, devendo a empresa Barreto Santos Ltda, fornecedora atual.
Em tese, o contratante pode vir a pagar multa de 0,5% diário por atraso, ou mesmo ser acusado de crime de responsabilidade porque existe empenho em favor da empresa fornecedora. “Zero bronca”, diz um técnico governamental. “Sobre eles estarem devendo a empresa anterior dez faturas, me diga um setor no Estado que não está devendo?
Executivo, TJPE, Alepe e MPPE botam na pendura muitas coisas e vão tocando com a barriga”