Só há um risco para que a reforma da Avenida presidente Kennedy não saia do papel.

Uma eventual judicialização do processo, não incomum em ano eleitoral ou mesmo em ano pré-eleitoral, como se viu no ano passado em Caruaru e no Cabo de Santo Agostinho, igualmente com pedidos de financiamento da Caixa Econômica Federal barrados pelo Legislativo municipal.

Tirando isto, o prefeito de Olinda, Lupércio Nascimento, do Solidariedade, pode tocar a obra, com recursos próprios, sem precisar do dinheiro que a Caixa Econômica Federal prometeu emprestar e a oposição na Câmara Municipal de Olinda vem retardando a aprovação.

Lupercio foi bafejado pela sorte.

Ele viu que o município de Olinda rodava sem o dinheiro do pré-sal, que chegou na virada do ano.

Com esses recursos, cerca de R$ 5 milhões, ele pode modular a obra em etapas. “A requalificação da Avenida presidente Kennedy virou mote político por um motivo simples: é uma obra de impacto.

Se o prefeito não fizer, vai ficar ruim para a imagem dele. É nisto que a oposição aposta.

Caso ele faça a obra, os acidentes ne avenida vão ser reduzidos e ele carimba e marca a gestão dele como vitoriosa”, explica uma fonte do blog.

Os técnicos da gestão explicam que estes recursos são suficientes para fazer a reforma das quatro paradas mais críticas da avenida Kennedy.

Com isto, reduzir os acidentes e ganhar pontos junto à população da cidade. “Em todas as reuniões de secretariado, a Fazenda afirmou e reafirmou que a gestão reservou a verba.

Será feito com recursos próprios”, conta um aliado de Lupércio.

Mesmo com os recursos iniciais assegurados, a gestão informa que não vai desistir de brigar pela aprovação na Câmara Municipal de Olinda.

O argumento é simples. “O dinheiro do pré-sal poderia estar sendo aplicado em outras áreas, caso a Caixa esteja financiando a obra da requalificação”.

A cidade corre ainda atrás de outras verbas federais para mais obras de urbanização.

Izabel Urquiza (Foto: Alice Mafra/Divulgação)