Na manhã desta segunda-feira (3/2), os petroleiros da Refinaria Abreu e Lima fizeram ato na localidade em apoio à greve nacional da categoria.
Durante a noite e a madrugada, os trabalhadores ficaram em um acampamento nas proximidades da Refinaria.
A greve tem adesão de petroleiros em 10 estados no País.
Em Pernambuco, além da Refinaria Abreu e Lima, o Terminal Aquaviário de Suape é afetado pela paralisação dos petroleiros.
No Sul, a partir das 11h, petroleiros, familiares de trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e representantes de movimentos sociais farão um ato em frente ao edifício-sede da Petrobrás, em apoio à ocupação pacífica de uma sala do prédio pela Comissão Permanente de Negociação, formada por diretores da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindiquímica-PR.
O ato deverá reunir cerca de 70 pessoas.
A comissão reivindica que a Petrobrás abra um canal direto e efetivo de negociação para suspender o fechamento da Fafen-PR, que eles dizem que vai provocar a demissão de 1.000 trabalhadores. “A demissão coletiva fere a cláusula 26 dos Acordos Coletivo de Trabalho (ACT) da Ansa/Fafen-PR e da Petrobrás”.
Os diretores da FUP e do Sindiquímica-PR reivindicam que a Petrobrás abra negociações sobre pontos específicos como tabela de turnos, banco de horas, plano de saúde e participação nos lucros.
Tal medida foi determinada à época do fechamento do ACT, que foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os petroleiros entraram em greve à zero hora de sábado (1/2).
Até domingo (2/2), a greve somava a adesão de cerca de 8 mil trabalhadores, distribuídos por 17 bases em dez estados.