O ministro da Cidadania, Osmar Terra, defendeu que a Segurança Pública não saia do Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro.

O pedido foi feito por secretários estaduais da área, incluindo o de Pernambuco, Antônio de Pádua, em reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Hoje, na estrutura que o Ministério da Justiça tem, consegue dar uma resposta adequada”, afirmou nesta quinta-feira (23), em entrevista à Rádio Jornal. “Acredito que o problema não é ter uma estrutura específica”. “Ha uma integração e compartimentar de novo e mais não ajuda”.

Osmar Terra elogiou Moro e o antecessor dele, Raul Jungmann, que assumiu a pasta de Segurança Pública criada no governo Michel Temer (MDB).

Os dois entraram em atritos pelas redes sociais nos últimos dias, depois que Jungmann cobrou o crédito pela redução da criminalidade aos estados.

Pacto pela Vida Osmar Terra foi questionado sobre os assassinatos cometidos por forças policiais.

Ao responder, afirmou que por duas décadas o governo federal fez “cara de paisagem” e os estados ficaram “pisando em ovos” na segurança e que, por isso, o país passa por um momento difícil. “Aliás, Pernambuco teve uma avanço e depois um retrocesso.

No período do ex-governador Eduardo Campos [2007-2014], teve avanço.

Eu sei do esforço que o governador está fazendo, mas houve um retrocesso”, comentou sobre a gestão de Paulo Câmara (PSB) no Pacto pela Vida.

Em resposta, após a entrevista com Osmar Terra, o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, lembrou que o índice de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

Em 2020, a redução foi de 18%.