O deputado federal João Campos (PSB-PE) também cobrou a exoneração imediata do secretário especial da Cultura, do governo Bolsonaro.
Entenda a polêmica O secretário especial da Cultura, Rodrigo Alvim, foi demitido nessa sexta-feira (17) após vídeo em que reproduz um discurso bem semelhante ao do o ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler para anunciar o Prêmio Nacional das Artes.
Pela manhã, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), classificou como “inaceitável” e pediu a demissão imediata do membro do governo.
Na fala de Alvim, ele afirma que “a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional.
Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada”.
O secretário disse ainda que “ao país a que servimos, só interessa uma arte que cria a sua própria qualidade a partir da nacionalidade plena”.
O discurso é semelhante e utiliza termos iguais ao de Joseph Goebbels, ministro do governo de Hitler.
Pelas redes sociais, Rodrigo Alvim se justificou dizendo que foi apenas uma “coincidência retórica” e que jamais citaria Goebbels.
A fala gerou polêmica e indignação de diversas lideranças políticas, principalmente entre deputados federais.