O coronel Luiz Meira, um dos principais dirigentes da sigla Aliança pelo Brasil, em processo de criação pelo presidente Bolsonaro, disse ao Blog de Jamildo, nesta terça-feira, que o partido vai buscar o consenso, para derrotar o PSB no Recife, nas eleições deste ano. “Nesta semana, um site local escreveu que o candidato no Recife deveria ser alguém da cozinha de Bolsonaro.
Eu sou contrário.
Eu conversei com Gilson Machado Neto e ele não é candidato.
Eu não penso no meu umbigo também, o que eu quero é ganhar.
Nós temos é que ganhar.
Não se pode fazer apostas ou (lançar) a delegada (Patrícia Domingos).
Por isto, nós estamos fazendo um trabalho de formiguinha para juntar todos.
Vamos ter oito partidos grandes conosco”, afirmou. “Vamos unir o centro e a direita.
Bolsonaro está ouvindo a gente.
Vamos ter um nome que vai unir.
Para o Aliança pelo Brasil, derrotar o PSB é uma questão de honra.
O Recife é a única cidade em que PT, PSB e PC do B estão juntos, estão sempre se alternando no poder”, observa.
O dirigente do Aliança explicou que o projeto do partido é entrar em 10 cidades e que cinco ou seis pode haver segundo turno.
Destas dez, cinco são estratégicas, com destaque para Recife. “No Recife, vamos ter um nome espetacular, um homem de bem e sério” Nesta semana que passou, o blog revelou que, com apoio de Bolsonaro, Joaquim Francisco quer unir centro e direita no Recife.
Na conta do Aliança por Pernambuco, Petrolina não entra nas preocupações, uma vez que a estratégia será tocada pelo senador Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado.
Entre os aliados de peso já dados como certos nesta consertação, estão o deputado federal André de Paula, do PSD, além do PL do prefeito Anderson Ferreira.
No entanto, para observadores da cena política local, a disputa será bem complicada. “Ser o candidato de Bolsonaro perde a eleição, tem que dialogar com o centro, com a centro-esquerda.
Do contrário, quando chegar no segundo turno, fica o bolsonarismo contra a esquerda” Assinaturas Meira disse que a meta era obter 5 mil assinaturas para a formação do Aliança Pelo Brasil, no Estado, mas os aliados locais querem elevar este número para 50 mil.
No dia 1º de fevereiro, haverá mais um evento na capital para organizar a estruturação do partido a nivel nacional.