O medo do desemprego caiu 2,1 pontos entre setembro e dezembro de 2019, segundo uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (8).

O índice é de 56,1 pontos e, apesar de ter melhorado, continua acima da média histórica, que é de 50,1, e é 1,1 ponto maior do que o do fim de 2018.

Considerando o gênero, as mulheres têm mais medo do desemprego do que os homens e essa diferença em dezembro do ano passado atingiu o maior patamar desde março de 2005.

LEIA TAMBÉM » IBGE diz que desemprego diminuiu nos três últimos meses de 2019 » Pernambuco comemora melhor novembro dos últimos seis anos na geração de empregos Entre as mulheres, o índice é de 63,2, um aumento em relação aos 62,6 de setembro e aos 59,5 de dezembro de 2018.

No caso dos homens, houve uma queda de 53,5 em setembro para 48,5 três meses depois.

Além disso, o medo do desemprego é maior entre os jovens de 16 a 24 anos (62,6), com menor grau de instrução (60,3 entre os que estudaram até a 4ª série do ensino fundamental), mais pobres (69,7 entre quem tem renda familiar de até um salário mínimo) e moradores de capitais (58).

O índice vai até 100.

O Nordeste é a região onde há mais medo do desemprego, com índice de 62,1, seguida por Sudeste (57,4), Norte e Centro-Oeste (55,2) e Sul (43,4).