Um dia depois da polêmica gerada com as falas da matriarca da família Arraes e Campos, Ana Arraes, o presidente da Fundaj manteve audiências em Brasília, nesta quarta-feira, para apresentar projetos do Estado.

O advogado Antônio Campos informou que pediu a Embratur e ao ministério do Turismo apoio para reforma do seminário de Olinda, levando pleito da arquidiocese de Olinda e Recife. “Enquanto o menino (João Campos) diz que sou ruim, no dia do leitor dei a biblioteca do meu pai (Maximiano Campos) a Fundaj e acervo.

E consegui em Brasília dinheiro para terminar o seminário de Olinda, que é um pedido do bispo, dom Fernando Saburido.

O bem demora, mas aparece”, diz o advogado.

Pai do atual presidente da Casa fez parte da história da instituição desde a sua fundação A biblioteca e o acervo pessoal do escritor, poeta e cronista Maximiano Campos será doado à Biblioteca Blanche Knopf, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), pelo presidente da instituição, Antônio Campos.

A coleção soma cerca de 5 mil livros catalogados, além de arquivos e objetos pessoais de Maximiano (1941-1998) e suas antigas comendas.

Antes da doação, a coordenadora da biblioteca, Nadja Tenório, fará uma visita técnica no local onde estão os documentos, na casa do falecido escritor pernambucano, na próxima quinta-feira (9).

Bacharel em Direito, o recifense Maximiano Accioly Campos deixou um legado para a literatura com suas obras, entre elas romances, novela, contos e poesias.

Pai de Antônio Campos, o escritor já foi homenageado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) em 2018 por 20 anos do seu falecimento, com uma placa colocada no Edifício Paulo Guerra, no campus Casa Forte.

Maximiano Campos publicou 17 livros, além de ter sido cronista do Diario de Pernambuco e superintendente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco.