Contra a taxação da energia solar, Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou pelas redes sociais, nesse domingo (5), que conversou com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (AP), ambos do DEM.
De acordo com Bolsonaro, um projeto de lei será colocado em pauta, em regime de urgência, para proibir que encargos sejam cobrados. - Conversei com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre sobre a taxação da energia solar proposta pela ANEEL.
O Presidente da Câmara porá em votação PL, em regime de urgência, PROIBINDO A TAXAÇÃO da energia solar.
O mesmo fará o Presidente do Senado.
Caso encerrado.
Bom dia a todos! — Jair M.
Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 6, 2020 LEIA TAMBÉM » Tempo de retorno de investimento em energia solar pode aumentar em quase 100% » Energia solar ao alcance de todos » Especial: Nordeste renovável Bolsonaro também publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que é contra a taxação, mas que a decisão cabe à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “É posição do presidente da República: no que depender de nós não haverá taxação de energia solar e ponto final.
Ninguém fala no governo sobre essa questão.
Não me interessam pareceres de secretários, seja quem for, a decisão do governo é não taxar.
Agora, que fique bem claro que quem decide essa questão é a Aneel”, afirmou na gravação. - A posição oficial do Governo sobre a taxação da energia solar. pic.twitter.com/5cSWosswlM — Jair M.
Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 6, 2020 A discussão é por causa de uma proposta da Aneel para rever uma resolução de 2012, em vigor atualmente, que prevê a geração de energia solar através de sistemas individuais, como os que são instalados em casas, por exemplo.
Com as regras de hoje, o excedente é transformado em créditos na conta de luz.
Além disso, há subsídios como o não pagamento para o uso da rede elétrica.
A agência reguladora fez no fim do ano passado uma consulta pública sobre as mudanças.
A proposta é de reduzir gradativamente os subsídios.
Com isso, quem já tem o sistema teria a diminuição até 2030 e os que aderissem em 2020, quando a norma deve ser publicada, passariam a pagar pelo uso da rede.
A rede elétrica é usada para entregar o excedente para as distribuidoras e também para receber a energia de outras fontes, quando é necessário.