Do Blog de Jamildo, com informações do Jornal do Commercio O ex-presidente da Câmara Municipal de Itapissuma Jean Carlos Alves dos Santos foi eleito, por unanimidade, para voltar ao cargo neste domingo (22).

Com isso, o vereador assumiu a prefeitura da cidade.

A eleição foi em sessão extraordinária na Casa convocada após a cúpula da administração municipal e do Legislativo ter sido afastada na Operação Dragão do Mar, deflagrada pela Polícia Civil na última sexta-feira (20).

A chapa de Jean Carlos recebeu oito votos, dos vereadores que permanecem na Câmara depois da investigação.

Além dele, foi eleito para a Mesa Diretora o vereador Gonçalo Cunha Amaral (PSB), que assume como primeiro-secretário.

LEIA TAMBÉM » Operação afasta prefeito, vice e presidente da Câmara de Itapissuma » Após operação, Câmara de Itapissuma tem sessão para escolher novo presidente » Após suspensão de mandatos, secretária assume prefeitura de Itapissuma Desde a operação, a secretária municipal de Administração, Aldaneide de Souza Lima, estava responsável pela prefeitura.

O prefeito José Bezerra Tenório Filho (PSD), conhecido como Zé de Irmã Teca, e a vice, Elionilda José de Santana (PP), foram afastados.

A ação policial atingiu também Jefferson Telles Alves Carneiro de Albuquerque (PSDB), conhecido como GG de Zé Antônio, que comandava o Legislativo municipal, e mais três vereadores.

Na sessão da Câmara, neste domingo, também foram notificados os suplentes de vereadores que deverão ser empossados por causa do afastamento de parlamentares na investigação.

Paulo Costa (PSB) vai assumir no lugar de Tonho (PSB), Irmã Jane (PSD) vai substituir Irmão Nivaldo (PMN) e Fábio Bento (PSDB) vai entrar na vaga de GG de Zé Antônio (PSDB).

Operação A investigação apura supostas irregularidades no programa de Frente de Serviço, da área de assistência social.

De acordo com o delegado Jean Rockfeller, houve suposto desvio de R$ 10 milhões desde 2017.

Em entrevista à TV Jornal, Rockfeller afirmou que recursos que deveriam ir para o projeto teriam sido desviados para cabos eleitorais que atuavam em limpeza urbana.

De acordo com a polícia, não havia licitação para a área.

O delegado afirmou que a gestão “praticamente loteou a cidade para fins pessoais, de angariar votos e desviar recursos”.

São investigados os crimes de falsidade ideológica, peculato, frustração de direito assegurado por lei trabalhista, dispensa e inexibilidade de licitação fora das hipóteses legais, crime de responsabilidade e organização criminosa.