O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou, em entrevista ao UOL e à Folha de S.
Paulo neste domingo (15), que o valor máximo do fundo eleitoral que deve ser aceito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é de R$ 2,5 bilhões. “Acima de R$ 2,5 bilhões, a chance de o presidente vetar é total”, afirmou.
Segundo Fernando Bezerra, porém, Bolsonaro ainda não discutiu a questão. “Quem deu a declaração que o presidente vetaria fui eu, não foi ele, quando se cogitou R$ 3,8 bilhões”, disse.
A proposta de orçamento pode ser votada na próxima terça-feira (17).
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Felipe Carreras desafia PSB de novo e diz que vai votar contra ampliação dos gastos » Fundo eleitoral: Túlio Gadêlha é alvo de desinformação nas redes sociais No entanto, segundo o senador, nos últimos dias tem sido articulada no Congresso Nacional a diminuição para R$ 2 bilhões ou R$ 2,5 bilhões.
O valor de R$ 3,8 bilhões foi articulado por lideranças partidárias e apareceu no relatório de relator Domingos Neto (PSD-CE) para o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020.
O valor é R$ 1,8 bilhões superior à proposta do governo, que foi de R$ 2 bilhões.
Inicialmente, só Cidadania, Novo, Rede, Podemos e PSOL foram contrários ao aumento.
No ano passado, os partidos receberam R$ 1,7 bilhão do fundo eleitoral.
Os recursos são para campanhas eleitorais e o fundo foi criado em 2017, para compensar as perdas com o fim das doações de pessoas jurídicas.