Do site oficial da Alepe O deputado Waldemar Borges (PSB) afirmou, na sessão da Assembleia desta quarta (11), que um empréstimo de R$ 22,4 milhões contraído pelo Governo do Estado para obras de abastecimento d’água em Gravatá (Agreste Central) pode ser devolvido por Prefeitura não cumprir uma exigência da Caixa Econômica Federal.

Segundo o deputado, o dinheiro já está liberado, a licitação foi realizada e o contrato foi assinado com a empresa vencedora, mas a gestão municipal ainda não constituiu o Conselho Municipal de Saneamento, como exigido pelo banco. “Se não começarmos a obra até o fim deste mês, o dinheiro será perdido e retornará à Caixa”, alertou o parlamentar.

Waldemar atribuiu o fato a um “gesto inacreditável de mesquinharia política” e fez um apelo para que os interesses da cidade sejam “colocados acima de diferenças políticas e eleitorais”. “Não há disputa que justifique submeter 80 mil gravataenses, além de milhares de pernambucanos que vão à cidade no veraneio e no fim de semana, a não terem o problema resolvido”, disse o deputado estadual.

De acordo com o socialista, a obra aumentará a vazão de 200 para 300 litros de água por segundo e praticamente resolverá o problema de abastecimento em Gravatá.

Ele enfatizou que a Prefeitura não terá gastos, pois será custeada totalmente pelo empréstimo contraído pelo Estado.

Borges relatou também já ter procurado o Ministério Público para tratar da situação. “Se o prefeito constituir o conselho nos últimos dias de dezembro, não haverá mais tempo hábil para que a obra seja feita”, advertiu o parlamentar.