Sexta-feira, 13, a partir das 16h, no auditório Senador Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ocorrerá a cerimônia de posse da nova Direção Estadual e do novo presidente do PT Pernambuco, Doriel Barros.

O ato contará com a presença de lideranças políticas e sociais de todas as regiões do estado. “A posse acontece num momento simbólico para o partido, com a liberdade do seu maior líder, Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve preso durante 580 dias, e a reeleição, para a presidência do Diretório Nacional, da deputada Gleisi Hoffmann”, diz a legenda.

O Diretório Estadual tem um mandato de quatro anos e é composto por 62 integrantes e o presidente, que foram eleitos durante o Congresso Estadual do partido, no dia 20 de outubro, além da líder da bancada na Alepe.

No mesmo dia da posse, durante a tarde, na reunião do Diretório Estadual, na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), será formada a Comissão Executiva Estadual do Partido.

Doriel Barros, que assume a presidência do PT no estado, é agricultor familiar do Agreste de Pernambuco.

Natural de Águas Belas, tem 44 anos, é casado e pai de três filhos.

De acordo com o partido, “sua história de luta” foi construída dentro do Movimento Sindical Rural, tendo sido diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas e da Fetape, onde atuou por 16 anos, assumindo a presidência por dois mandatos.

Em 2018, foi eleito deputado estadual, ficando na quarta colocação, com 66.990 votos.

Reforma da Previdência na Alepe O relatório favorável ao projeto de lei complementar que muda o sistema de aposentadorias dos servidores em Pernambuco foi aprovado nesta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa.

O parecer é do líder do governo Paulo Câmara (PSB) na Casa, Isaltino Nascimento (PSB).

O texto que passou foi o apresentado pelo governo, que estabelece o percentual de contribuição em 14%.

Atualmente, é de 13,5%.

Teresa Leitão (PT) e o mandato coletivo Juntas (PSOL) também haviam apresentado emendas para que as alíquotas fossem escalonadas.

Nenhuma foi incorporada ao relatório de Isaltino Nascimento.

LEIA TAMBÉM » Governo do Estado agora pede urgência na tramitação do projeto da reforma da Previdência » Juntas querem alterar reforma da previdência de Paulo Câmara.

Ganhou mais, pagaria mais » Servidores cobram estudos a Paulo Câmara sobre reforma da Previdência A única emenda acatada foi da deputada de oposição Priscila Krause (DEM), alterando o período de vigência da mudança.

A proposta da parlamentar era de que a nova alíquota começasse a valer em 31 de julho de 2020.

Com um acordo, a data para entrar em vigor é um dia depois, em 1º de agosto do próximo ano.

O texto original do governo previa que o percentual passaria a valer 90 dias após a sanção da lei.

O projeto do governo também prevê a criação do Funprev, um fundo de capitalização complementar para novos servidores, em que o valor máximo a ser pago de aposentadoria é o mesmo que o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). » Paulo Câmara diz que capitalização no Estado é diferente do modelo de Guedes » Em nota, Governo Paulo Câmara diz que projeto de reforma da previdência estadual é consequência da reforma de Bolsonaro, aprovada pelo congresso » Paulo Câmara inicia reforma da Previdência em Pernambuco.

Alíquota dos servidores subirá para 14% A mudança nas regras de aposentadoria tramita em regime de urgência na Assembleia.

A proposta será analisada pelas comissões de Administração e Finanças nesta quarta-feira (11) e em plenário na quinta-feira (12).

Antes da votação do relatório, Priscila Krause havia pedido destaque para uma emenda de Antônio Coelho (DEM) que estabelecia uma progressão nas alíquotas. “Esse mecanismo é para o rico pagar mais e não foi sequer levado em consideração”, disse Priscila Krause.

Porém, o destaque teve apenas o voto dela e foi derrotado.

Apesar disso, a parlamentar saiu em defesa da reforma da Previdência. “A reforma da Previdência não é optativa, é necessária, porque senão todos ficarão sem aposentadoria num futuro muito breve”.

Isaltino Nascimento defendeu que a proposta segue o que determina a reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (sem partido), promulgada há um mês. “Todos têm que se adequar, sob pena de entrar em ilegalidade e insolvência”, afirmou o deputado estadual Tony Gel (MDB).