O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Paulo Rocha, quer que o governo Paulo Câmara (PSB) apresente aos servidores os estudos que levaram ao projeto de lei complementar que muda a aposentadoria dos funcionários públicos do Estado.
A proposta prevê o aumento da alíquota de contribuição de 13,5% para 14%. “Queremos saber se podemos ou não optar por uma progressão [de acordo com os salários dos servidores].
Tem como ter uma tabela diferenciada, e não todo mundo pagando 14%?”, questionou. “A gente está cobrando os estudos do governo, como construiu essa opção, e quer ver os impactos”.
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Alíquota dos servidores subirá para 14% » Paulo Câmara diz que reforma da previdência estadual é consequência de Bolsonaro » Paulo Câmara diz que capitalização no Estado é diferente do modelo de Guedes Coordenado pela CUT, o Fórum dos Servidores Estaduais de Pernambuco vai se reunir na tarde desta segunda-feira (9) com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Eriberto Medeiros (PP).
A reivindicação é de que o projeto de lei que muda as regras previdenciárias seja discutido na Mesa Geral Permanente de Negociação.
Segundo Paulo Rocha, haverá uma reunião na próxima sexta-feira (13).
O mesmo pedido foi protocolado no Palácio do Campo das Princesas na manhã desta segunda (9).
Além do aumento da alíquota, a proposta do governo estadual prevê a criação do Funprev, um fundo de capitalização complementar para novos servidores, em que o valor máximo a ser pago de aposentadoria é o mesmo que o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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