De maneira geral os recifenses sentem que a vida vem piorando ou que está estagnada. 49% das pessoas entrevistadas afirmaram que a vida piorou nos últimos meses, enquanto 35% dizem que está igual e apenas 15% disseram que a vida melhorou. “É uma pergunta genérica e que não necessariamente está associada a maneira como os cidadãos avaliam seus governos, mas é um indicativo do humor do eleitorado.

E esse humor aponta para um desejo de mudança”, afirma o cientista político Rodolfo Costa Pinto, sócio-diretor do IPE Estratégia (www.ipestrategia.com.br).

Esse fato fica mais claro quando perguntamos sobre a expectativa de futuro.

Nesse quesito a tendência se repete e os dados mostram que a maior parte do eleitorado acredita que a vida vai piorar (38%), ou se manter igual (34%) nos próximos meses.

Apenas 23% dos recifenses estão otimistas quanto ao futuro.

A desilusão sobre a vida na cidade é especialmente forte entre as pessoas de 45 a 59 anos de idade.

Ao mesmo tempo, os mais jovens (16 a 24 anos) são os mais otimistas, com 38% dos entrevistados e entrevistadas nessa faixa acreditando que a vida vai melhorar nos próximos meses.