Continua agitada a política do Cabo.
Rota de colisão no Cabo.
Lula Cabral pediu prestação de contas ‘oficial’ ao vice.
Keko esnobou em resposta O vice-prefeito do Cabo, Keko do Armazém (PDT), usou uma rádio local (Calhetas) nesta sexta-feira para comunicar o rompimento com o prefeito Lula Cabral, do PSB.
Lula Cabral e Keko do Armazém ‘disputam’ programa ‘Ganhe o Mundo’ no Cabo A crítica pública ocorre na mesma semana em que o socialista Lula Cabral publicou no Diário Oficial uma convocação com o nome do vice, solicitando que ele prestasse contas oficialmente, em seu gabinete.
Keko começou a entrevista se autoelogiando, ao afirmar que mostrou competência e capacidade no tempo em que o prefeito esteve afastado.
Ele disse que havia obras em andamento e que a população estava sendo atendida. “Assim, não posso concordar que o primeiro ato (depois da volta de Lula Cabral ao poder) seja a demissão de 600 pais de família.
Só pela vontade de demonstrar poder.
E depois (ao renomear) não nomear os meus cargos, para que não parecesse perseguição política.
Por isto, eu não me vejo fazendo parte de uma gestão que persegue, que oprime, que humilha.
Eu nunca fiz isto, eu nunca agi assim quando estava a frente da gestão municipal.
Tratei com carinho e respeito servidores e população.
Assim, não posso concordar com tudo que está acontecendo.
O que se vê é paralisia”, afirmou.
Keko do Armazém disse uma segunda vez que não se considerava mais como fazendo parte da gestão, antes de criticar o ex-aliado. “Depois de 360 dias afastado, eu esperava que ele voltasse com mais fraternidade.
O que se viu foi uma maneira tirana de governar.
Não me tirou o cargo de vice porque não pode, mas somente agora tive um gabinete e cinco dos sete assessores a que tenho direito”, frisou.
Com a palavra, a gestão do PSB.