Fontes locais nos informam que a 3ª Vara Cível de Camaragibe negou um pedido de liminar em mandado de segurança, requerido pelo prefeito afastado de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB), para suspender o processo de impeachment, votado na Câmara de Vereadores da cidade.
A liminar foi negada nesta terça-feira (26), segundo o andamento processual oficial do processo na Internet.
O prefeito ainda pode recorrer, com um recurso de agravo de instrumento, ao Tribunal de Justiça (TJPE), na segunda instância.
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A ação judicial apontava suposta ilegalidade na perda do mandato de prefeito e foi protocolada em 20 de novembro.
A cassação do mandato de Meira, na Câmara de Vereadores, se deu pela acusação de quebra de decoro, em 18 de novembro.
Em agosto de 2018, auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) denunciaram que o prefeito supostamente teria impedido a realização de uma vistoria na sede da prefeitura, além de ter amassado e rasgado o ofício da ação da Corte e expulsado os servidores supostamente “aos gritos”.
Começou a se lascar ai.
O prefeito está preso preventivamente, por outras supostas acusações relativas a licitações e contratos na Prefeitura. » STJ nega habeas corpus de Demóstenes Meira » TCE aponta supostas novas irregularidades na gestão Meira, agora em contrato de iluminação pública » Solidariedade escala ex-prefeito Jorge Alexandre como pré-candidato em Camaragibe » Camaragibe: TJPE mantém prisão de Demóstenes Meira As investigações começaram no TCE e no Ministério Público de Contas (MPCO) que compartilharam informações com a Polícia Civil.
Demóstenes Meira está preso desde do dia 20 de junho, no Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, após a Operação Harpalo, da Polícia Civil.
Segundo a Polícia Civil disse na época, Meira seria o líder de uma suposta organização criminosa que teria supostamente praticado esses crimes na Prefeitura.
Com a palavra, a defesa do prefeito afastado, se assim o desejar.