Criticado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, o educador Paulo Freire não é mais homenageado em uma plataforma do ministério que reúne informações sobre professores do ensino básico.

Antes intitulada Plataforma Freire, agora a página se chama Plataforma Capes de Educação Básica.

Em resposta ao Blog de Jamildo, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) afirmou que a nova plataforma foi criada para substituir a anterior.

De acordo com a pasta, o objetivo é de “ampliar sua abrangência e atender a outros programas e ações relacionados à formação de Professores, não contemplados na ferramenta anterior, como as cooperações internacionais e a modalidade de educação a distância”.

Questionada sobre o número de vagas ofertadas em 2020 e a previsão para o próximo ano, a Capes não respondeu.

Através de uma busca no Google, é possível encontrar a versão anterior do site, reproduzida abaixo: A Plataforma Freire reunia uma base de dados sobre os professores para oferecer formação e acompanhar ações na educação básica.

A iniciativa foi criada em 2009.

Em agosto, o ministro Abraham Weintraub publicou no Twitter uma foto de um mural com o rosto de Paulo Freire no Ministério da Educação e a legenda: “Não é feio de doer?”.

Paulo Freire foi nomeado patrono da educação brasileira em 2002.

O livro Pedagogia do Oprimido é o terceiro mais citado em áreas de humanidades no mundo.