O PT se mostra dividido entre que caminhos seguir, mesmo após a passagem de Lula pelo Recife, no domingo passado. ‘Foi um encontro muito positivo (com Lula).

O jantar foi bem focado mesmo na retomada do protagonismo, passando pela reocupação dos espaços aqui em Pernambuco’, explica um aliado de Marília Arraes, em uma fala no começo da semana.

No entanto, o encontro foi bem seleto, com cerca de 20 pessoas, boa parte deputados estaduais e dirigentes.

Nesta quarta-feira, em contato com o blog, Cirilo Mota, presidente eleito do PT Recife, disse que, “para derrotar Bolsonaro”, o mais importante seria fortalecer a Unidade Popular e não uma candidatura própria, neste momento.

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Joga o partido no isolamento.

Impede de negociarmos eleições importantes para o PT em várias cidades do Estado com a Frente Popular.

Divide às forças anti-bolsonaro", disse acreditar o dirigente sindical. “A aliança de 2018 rendeu a eleição de um senador e a volta para Câmara Federal e uma aliança em 2020 vai viabilizar o fortalecimento em várias cidades.

Nosso principal objetivo é a eleição nacional de Lula em 2022”, afirma Cirilo Mota.