A deputada Estadual Clarissa Tércio (PSC) anunciou que ingressou na tarde dessa quarta-feira (20), com ação criminal, no Ministério Público Estadual (MPPE), contra uma representante do movimento intitulado Afrodescendente.
Clarissa Tércio diz que festival ‘Lula Livre’ foi ‘verdadeiro ponto de drogas’ com ‘cheiro de maconha’ De acordo com a parlamentar, no último dia 17, durante o Festival Lula Livre, realizado no Recife, a mulher teria utilizado palavras que denegriram a imagem de pastores evangélicos, como: “Vão se foder esses pastores”, denominando-os ainda como sendo “uma elite branca e escrota”.
A deputada disse que viu crime de intolerância religiosa, ou seja, crime de racismo, que resulta no preconceito religioso. “Ela incitou, num ato político, com palavras chulas, diante de milhares de pessoas, o ódio, discriminando os evangélicos de modo geral”.
Na representação, Clarissa Tércio, afirma que a mulher não estaria protegida pela cláusula constitucional que assegura a liberdade de expressão, devendo responder pelos seus atos, de acordo com o Art.5°, inciso VI, da Constituição Federal, combinado com o Art.208, do Código Penal, e artigos 1° e 20° da Lei 9.459/97(Lei de Racismo).