Não apenas no telão, apresentado com um fundo vermelho e portando uma arma, a figura do presidente Bolsonaro, do PSL, aparece em vários momentos da manifestação pró-Lula, no Recife, neste domingo.

O evento é realizado, no Pátio do Carmo, no Centro do Recife.

No começo das apresentações, chamou a atenção um cantor de Rap que defendeu a morte do presidente Bolsonaro.

Teve até um Ele não! de uma cantora que curiosamente cantava contra o ódio.

Vários manifestantes portam um cartaz em uma folha de ofício no qual se lê uma alusão ao derramamento de óleo nas praias do Nordeste.

O ex-presidente Lula desembarcou no Recife neste domingo para participar do ‘Festival Lula Livre’, depois de nove dias de ter deixado a cidade de Curitiba, onde este preso por 580 dias.

O evento já foi realizado no Rio de Janeiro, em São Paulo e em várias cidades pelo Brasil, mas essa é a primeira vez que Lula pode participar.

Dai os organizadores terem acrescido um “com” no nome.

O evento reúne artistas nacionais e locais em um show que os organizadores dizem ser pela “‘celebração da liberdade do ex-presidente”.

Entre artistas anunciados Otto, Marcelo Jeneci, Siba, Mundo Livre S/A, Odair José, Digitaldubs e o projeto A Dita Curva, que reúne dez artistas pernambucas.

O PT diz que o festival estava previsto antes mesmo de o ex-presidente deixar o cárcere em Curitiba.

Lula foi solto na sexta-feira 8 de novembro, depois que o STF confirmou que sua prisão antes do trânsito em julgado feria a Constituição Brasileira. “Como na ditadura, o festival traz a música como forma de resistência e politização na luta por liberdade para o ex-presidente.

São canções de protesto para denunciar que temos um preso político no Brasil há quase 600 dias.”, divulgou o partido.