Em resposta a um artigo em que o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio (PSD) critica a política fiscal atual da cidade, o secretário de Planejamento e Gestão, Plínio Amorim o acusou de deixar um rombo de R$ 240 milhões para a administração do sucessor, Miguel Coelho (MDB).

Amorim classificou o artigo de Lossio como um “tiro no pé”. “Talvez ansioso por encontrar no que bater diante da gestão de imenso apoio popular do prefeito Miguel Coelho, Lossio fala de algo aonde foi um desastre”, disse o secretário, em nota.

No seu texto, Lossio enfatiza a posição de Petrolina no Índice Firjan de Gestão Fiscal.

Em 2016, estava em 1904º e em 2018 ficou em 3800º, entre 5337 municípios brasileiros analisados.

Considerando apenas Pernambuco, passou de 31º para 113º.

Amorim culpou a gestão de Lossio pelo desempenho de Petrolina no levantamento. “É só fazer uma análise da evolução histórica que os indicadores do Firjan mostram que Petrolina sofreu uma queda gradual de desempenho desde os últimos anos de Lossio”, disse.

O secretário afirmou que o ex-prefeito deixou um cenário de “terra arrasada”. “Mas agora, como o ranking mostra, Petrolina volta a se organizar e melhorar o desempenho.

Subiu para 22ª posição, deixando a condição crítica para um passado que ninguém quer lembrar em nossa cidade.

No próximo ano, sem dúvidas, Petrolina dará outro salto no tocante à gestão fiscal, pois a administração municipal está equilibrada, com contas e salários em dia, aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas”.

O atual prefeito, Miguel Coelho, deve disputar a reeleição em 2020.

Lossio também se coloca como pré-candidato.