Depois que Lula foi solto, na semana passada, o vereador João da Costa (PT) anunciou que trocou uma placa afixada na entrada de seu gabinete na Câmara Municipal do Recife.

O primeiro cartaz trazia os dizeres “Lula Livre”, onde cobrava a soltura do ex-presidente Lula da carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Agora a nova placa pede “Volta Lula”, em “apoio à liberdade do maior líder petista”.

Ou seria uma mensagem indireta com o Palácio do Planato?

A nova placa foi afixada na porta de entrada do gabinete 29, no 3º andar da Câmara Municipal do Recife, após o Supremo Tribunal Federal (STF) rever o entendimento em relação à prisão para pessoas condenadas em segunda instância.

A decisão culminou com a soltura do ex-presidente Lula, na semana passada. “Quando tomamos posse, reafirmamos que uma das nossas principais lutas seria a liberdade do presidente Lula.

Afixei aqui na porta do meu gabinete a placa ‘Lula Livre’, afirmando que ela só sairia quando o presidente Lula fosse solto.

Agora, felizmente, a gente pode comemorar com alegria a liberdade do presidente Lula.

Colocamos outro, o ‘Volta Lula’, que é para a gente continuar lutando pelos direitos do povo brasileiro”, disse João da Costa.

Lula na lei de segurança nacional Depois de visitar a embaixada da Bolívia em Brasília, nesta terça-feira (12), para prestar solidariedade ao povo boliviano e condenar “o golpe de Estado no país vizinho”, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), criticou o adversário Bolsonaro.

Costa reclamou do que seriam “tentativas de Jair Bolsonaro (PSL) e aliados de enquadrar Lula na Lei de Segurança Nacional”. “Em toda a vida pública do capitão reformado, já o vimos propondo o fechamento do Congresso Nacional, a tortura e o exílio para opositores. É uma retórica de ódio puro.

Mas as suas ameaças não irão calar o povo brasileiro e o presidente Lula”, afirmou. “Bolsonaro é quem mais estimula a violência no país e só o ex-presidente será capaz de derrotar a extrema-direita e o ódio, e restaurar a plena democracia no Brasil”. “A Bolívia é a bola da vez da onda conservadora que tem varrido o mundo e matado democracias, e precisa ser freada urgentemente. É preciso unidade para barrarmos esses retrocessos.

Sob o comando de Lula, vamos nos reagrupar para preservar o Estado de Direito e impedir mais recuos.

Aqui no Brasil, não vamos sucumbir ao discurso fascista de repressão e implantação de um novo AI-5”, afirmou.

O senador disse acreditar que Lula “está com disposição para reagrupar o campo da esquerda, serenar ânimos, pacificar o Brasil e resgatar um projeto interrompido de país, inclusivo, solidário e soberano, diferentemente do que há, hoje, encarnado por Bolsonaro e sua extrema direita fascista”.