Bolsonaro pode ter uma semana de ouro, na economia.

Na quinta, o julgamento sobre prisões volta ao STF e pode aborrecer o presidente.

Mas, na economia, as notícias são muito positivas.

O Governo apresentou nesta terça-feira novas medidas para estimular a economia, amplamente recebidas pelo empresariado nacional.

Nesta quarta-feira 6, a Agência Nacional do Petróleo realizará o leilão da cessão onerosa.

O pleito colocará em disputa campos de petróleo do pré-sal, que hoje estão em posse da Petrobras.

O governo espera arrecadar mais de 100 bilhões de reais, dos quais um terço serão repassados para estados e municípios e outro terço será pago à própria Petrobras.

Plano Guedes é lançado O governo Bolsonaro apresentou, nesta terça-feira, 5, um pacote de medidas econômicas pós-aprovação da reforma da Previdência.

As duas principais frentes serão a reforma do Pacto Federativo e a reforma administrativa .

A primeira redistribui receitas da União em favor de estados e municípios.

A segunda flexibiliza regras para contratação no setor público.

As medidas foram encaminhadas como Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e precisarão enfrentar um longo trâmite no Congresso para entrarem em vigor.

Inflação perto de zero Na quinta-feira 7, o IBGE divulgará a inflação de outubro medida pelo IPCA, índice oficial do país.

A expectativa de economistas, compilada no boletim Focus, do Banco Central, é que o indicador apresente elevação média dos preços de apenas 0,08%.

Em setembro, o IPCA registrou deflação de 0,04%, o menor índice para o mês em 21 anos.

Na área política, não há garantia de normalidade.

STF e o julgamento das prisões antecipadas Na quinta-feira 7, haverá a retomada do julgamento no STF que avalia se penas podem começar a ser executadas ou não a partir da segunda instância.

O placar está em 4 a 3.

Ainda faltam votar outros quatro ministros, incluindo o presidente, Dias Toffoli.

A tendência é que o entendimento seja mudado e a pena só comece a ser cumprida com o trânsito em julgado.

Punição a Eduardo Na terça-feira 5, partidos de oposição (PSOL, PT, PCdoB e PSB) foram protocolar o pedido de cassação contra o deputado Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara.

O argumento é que ele quebrou o decoro ao falar na volta do AI-5 .

Para Jair Bolsonaro, se houver punição a seu filho pela declaração é porque “há perseguição política”.