A polêmica em torno da fala do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, pode ter relação com a pauta do STF, na visão de fontes da área política. “Penso que, por traz disso (a polêmica do AI-5), está o julgamento do Supremo Tribunal Federal, na próxima semana, que vai soltar Lula. É uma movimentação preventiva, para blindar o Supremo.
Como na próxima semana o Supremo vai soltar Lula, e há grande movimentação para impedir isso, usa-se (a polêmica do AI-5) como pretexto”, afirma a fonte do blog, analisado o cenário. “O filho do presidente não pregou o AI 5.
Ele elencou como uma das possibilidades.
Ele não devia fazer isto, mas não é a mesma coisa que pregar.
Enquanto o senador Humberto Costa defendeu um movimento nas ruas.
Se vai um, o outro deve ir também”, acrescenta. “Houve uma reação desmesurada à fala do filhote, com certeza.
Dos ministros do Supremo, do pessoal do Congresso, pondo na ordem do dia a Democracia.
Eu penso que, ante o risco de fechar o STF, ao soltar Lula, vale tudo.
Quem assistiu o noticiário da Globo, viu que todos condenaram a fala.
Começando por Rodrigo Maia e Alcolumbre.
Mas esqueceram o mais importante, o próprio Bolsonaro.
Não é estranho?”, comenta. “Não corremos risco de uma Venezuela à direita.
Estão exagerando no terror de esquerda na minha opinião, ninguém ia querer isso, nem o próprio Bolsonaro nem os generais.
O fato dos filhos do presidente serem despreparados para dar qualquer tipo de declaração não justifica uma teoria conspiratória de golpe à direita.
Só estou estranhando FHC não ter falado nada sobre o AI-5, deve estar mal de saúde.”, avalia outra fonte.