A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), publicou em seu Instagram, nesta quinta-feira (24), uma foto comemorando os votos já proferidos no STF, a favor da prisão apenas após o trânsito em julgado de processos criminais.
Luciana Santos, que é presidente nacional do PCdoB, estava ao lado de famosos advogados que defendem a tese. “No STF, com Walter Sorrentino e Celso Bandeira de Mello, rumo à vitória na ADC 54, do PCdoB.
Voto da Ministra Rosa Weber indica que teremos sucesso na nossa luta para garantir a Justiça e a Constituição”, registrou a vice-governadora, em seu Instagram pessoal.
Uma dos resultados possíveis do julgamento, segundo a imprensa nacional, é a liberdade imediata do ex-presidente Lula (PT), preso pela Lava Jato, em Curitiba.
Luciana Santos, esteve em Brasília, nesta quinta-feira (24), para acompanhar a sessão do STF que julga as Ações Declaratórias Constitucionais (ADCs) apresentadas pelo PCdoB, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e peloo Patriota.
As ações pedem que o Tribunal declare a constitucionalidade do artigo 283 do Código do Processo Penal (CPP) pelo qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, ou seja, contra a prisão após a condenação em segunda instância.
Luciana Santos afirma que a motivação da legenda foi “resgatar o óbvio: o Estado Democrático de Direito”.
Para ela, o Supremo deve cumprir “seu papel legítimo de resguardar a Constituição”.
A dirigente nacional do PCdoB de declara confiante e feliz. “Acreditamos que o Supremo cumprirá seu papel e resguardará os direitos previstos na Constituição”, disse Luciana.
O julgamento foi suspenso no início da noite e deverá retornar apenas no início do mês de novembro.
Votaram até o momento sete ministro e p placar é 4 a 3 em favor da manutenção da prisão após a condenação em segunda instância.
Os ministros Marco Aurélio Mello (relator), Rosa Weber e Ricardo Lewandowski se posicionaram em favor do que determina o Código de Porcesso Penal, ou seja, a prisão somente ocorrerá após esgotados todos os recursos.
Já os ministros Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Luis Fux defendem a prisão imediata, após a condenação em, segunda instância.
Restam votar os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Dias Toffoli.
Com informações do portal do PCdoB Vermelho.org