Atualizada às 15h39 Todos os secretários municipais do Cabo de Santo Agostinho foram obrigados a entregar os cargos, em uma reunião realizada na manha desta segunda-feira, na prefeitura, com o vice-prefeito Keko do Armazém.
Com a iniciativa, o prefeito Lula Cabral poderia reassumir o cargo sem ter que desligar os aliados e com liberdade para dar um novo formato à gestão. “Infelizmente, trata-se de uma deslealdade sem par.
Lula Cabral sequer sabia dos pedidos, que foi uma iniciativa minha”, comentou, nesta segunda-feira, o secretário de governo Paulo Monte.
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Prefeito afastado pode reassumir hoje »Antes de reassumir prefeitura no Cabo, Lula Cabral aparece em missa no domingo Assessor também pede saída Candidato a prefeito do Cabo pelo PSOL em 2016, o assessor técnico Gleydson Góes também pediu saída da gestão.
Ele enviou uma carta ao Keko do Armazém, explicando seus motivos.
Leia abaixo. »Aliado sai em defesa de Lula Cabral e bate na oposição do Cabo »PT do Cabo de Santo Agostinho bate em Lula Cabral Senhor prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, eu, Gleydson Wanderson Alves de Góes (Gleydson Góes), venho através deste, comunicar meu pedido de exoneração do cargo de assessor técnico com lotação no gabinete do prefeito.
O pedido, que está sendo feito de livre e espontânea vontade, além de necessário acontece em um momento extremamente oportuno, pois conforme é de conhecimento da Sociedade Cabense, já havíamos nos comprometido publicamente que no momento em que o prefeito afastado por escândalos de corrupção voltasse para o cargo, procederíamos com a solicitação de nossa desvinculação da Gestão.
Sendo assim, peço que aceite o pedido e emita meu ato de exoneração com data retroativa ao dia da decisão emitida pelo STF.
Cabo de Santo Agostinho, 11 de outubro de 2019.