Veja a ‘nota de repúdio’, divulgada nesta quinta-feita pelo PSOL-PE, reclamdo da ‘violência simbólica’ sofrida pela “codeputada” Robeyoncé Lima, nesta quarta-feira. “O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem a público prestar apoio a codeputada estadual Robeyoncé Lima, eleita com 39.175 votos, ao lado de mais quatro mulheres (Jô Cavalcanti, Kátia Cunha, Joelma Carla e Carol Vergolino) que se colocaram à disposição para construir o projeto representativo da mandata Juntas.

No dia 24 de setembro, terça-feira, foi solicitado pelo deputado Alberto Feitosa (SD) que Robeyoncé deixasse o Plenarinho nº2, da Assembleia Legislativa de Pernambuco, alegando que ela não era deputada eleita.

Vale ressaltar que o momento era apenas de um encontro informal entre parlamentares e não uma reunião ordinária da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça”. “O PSOL repudia essa ação do deputado, que esconde o racismo e a transfobia enraizada nos órgãos que deveriam prover igualdade e justiça.

Entendemos que a sociedade não se sente mais representada pelo atual modelo político.

Além de Pernambuco, outros estados também constroem mandatos coletivos e esse é um caminho sem volta para a despersonalização da política.

O PSOL se orgulha de construir essa nova forma de fazer política e de ter Robeyoncé Lima como a primeira advogada trans de Pernambuco, fazendo história na Alepe.

Sabemos que tal avanço incomoda setores conservadores que ocupam os espaços de poder há anos”. “O PSOL está ao lado da companheira Robeyoncé Lima, seguindo na luta contra o fascismo e contra o preconceito, em busca de uma transformação real da sociedade.

A população tem necessidade de ser representada na política, para que seus anseios sejam ouvidos e temos a total convicção que Robeyoncé é a pessoa certa para atender as demandas das minorias.

Seu corpo é resistência.

Vamos acompanhar a apuração do caso e desejamos que os responsáveis pela perseguição recebam as consequências conforme a lei”, escreve a Direção estadual do PSOL Pernambuco.