A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), criticou o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para ela, Bolsonaro reafirmou uma radicalização político-ideológica.

Com o governador Paulo Câmara (PSB) em Nova Iorque, ela afirmou que “felizmente, temos Paulo lá para fazer um contraponto”. “Dizer que no Brasil tem gente que defende projeto de país, inclusão social, direitos humanos como direitos básicos e meio ambiente”, pontuou Luciana Santos.

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Foto: Divulgação Bolsonaro fez um discurso ideológico nas Nações Unidas e abriu sua fala afirmando que o Brasil “ressurge depois de estar à beira do socialismo”.

Ao falar sobre a Amazônia, que tem em 2019 o maior número de focos de queimadas nos últimos cinco anos, apontou causas naturais e a população indígena como culpados.

Para Luciana Santos, o discurso de Bolsonaro não surpreendeu. “É o retrato desse governo, que na prática abre mão de um projeto de país para se submeter a interesses externos e abre mão do patrimônio brasileiro. É um discurso que mais uma vez reafirma essa condução que ele quer levar ao país, da radicalização político-ideológica como método, do confronto”, disse.

Para a vice-governadora, Bolsonaro “faz uma ode cada vez mais ao autoritarismo”.

Paulo Câmara Pelo Twitter, Paulo Câmara afirmou: Não estamos aqui na #ClimateWeekNYC para apontar culpados ou criar muros.

Estamos para discutir e construir soluções.

O povo brasileiro não quer destruição de florestas, não quer agressões à natureza, não quer o ataque frontal à vida no planeta.

Ao contrário. pic.twitter.com/a9judbhJaW — Paulo Câmara 40 (@PauloCamara40) September 24, 2019 *Com informações de Mirella Araújo, do Jornal do Commercio