O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), Bartolomeu Bueno, sem citar diretamente o nome do parlamentar, avaliou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) cometeu infração disciplinar, ao se deixar fotografar com uma arma na cintura, quando visitou o pai em um hospital em São Paulo.

Tudo bem com JB @jairbolsonaro .Mais uma vez agradecemos a equipe médica que realizou a cirurgia e a todos que oraram, rezaram ou de alguma maneira enviaram energias positivas.

Deu certo ?? pic.twitter.com/8FQNQ3vACY — Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) September 9, 2019 A análise foi feita pelo desembargador, que também é presidente da Associação Nacional de Desembargadores (ANDES), em uma rede social no fim de semana.

Veja abaixo reprodução enviada ao blog por gente do poder.

O desembargador defendeu que o parlamentar seja julgado na Comissão de Ética da Câmara. “Um deputado federal que vai a um hospital visitar um parente cirurgiado e tira uma foto com ele, portando acintosamente uma pistola na cintura, comete a infração de falta de decoro parlamentar, devendo a Comissão de Ética da Casa Legislativa respectiva abrir o Procedimento Administrativo adequado”, analisa o desembargador.

O desembargador diz que a atitude pode ter “denegrido” o Congresso. “O fato em si próprio é lamentável e denigre o Parlamento e os parlamentares que agem com a ética, liturgia e decoro do cargo”, disse Bartolomeu Bueno.

Outras críticas Não é a primeira vez que o magistrado vai às redes sociais falar sobre a família Bolsonaro.

Como o blog já publicou e teve repercussão nacional, sem citar diretamente o nome do presidente, o desembargador defendeu a “interdição” por “insanidade mental” de Jair Bolsonaro.

Semanas depois, um advogado cearense entrou na Justiça Federal, encampando a ideia do desembargador.