Por Coronel Meira, que se apresenta como sem partido e fiel soldado de Bolsonaro, em artigo especial para o blog de Jamildo Bivar é o presidente nacional do PSL, oficialmente isso ninguém pode negar.

Porém, o que temos de fato é uma dupla de oportunistas: Luciano Bivar e seu “fiel” escudeiro (“fiel” assim mesmo, entre aspas) Antônio de Rueda, apropriando-se do legado da direita brasileira, que despertou de um profundo sono a partir da campanha presidencial de Jair Bolsonaro.

Depois de vencida a eleição e disfarçados de aliados, os dois recebem senadores, deputados, prefeitos e até vereadores, dizendo que representam os princípios políticos do presidente da República.

Tudo isso para continuar montados na grana dos fundos partidário e eleitoral, além de engordar seus quadros políticos, baseados numa falácia de poder.

O presidente Jair Bolsonaro não quer qualquer tipo de aproximação com os dois aproveitadores.

E tem deixado isso claro em diversas entrevistas - há um vídeo onde Bolsonaro diz que não participou em nenhum momento da campanha nacional de filiação, no último dia 17.

Eu, como verdadeiro bolsonariano, conservador que tem o reconhecimento de todo pernambucano da minha participação ativa na coordenação da campanha presidencial no primeiro e segundo turno, enquanto presenciamos o fechamento do comitê de Luciano Bivar no segundo turno.

Já eu abri 17 comitês em todo estado de Pernambuco de Camaragibe a Petrolina.

Fico indignado e estarrecido com a cara de pau dessa dupla, Bivar e Rueda, que hoje se arvoram como grandes negociadores do nosso líder e presidente Jair Messias Bolsonaro.

Este sim tem a minha fidelidade, confiança e admiração.

Quero destacar que nunca recebi recursos de nenhum partido e que tocamos a campanha com recursos e próprios e verdadeiros amigos patriotas, que apenas querem o sucesso da direita brasileira e querem um melhor futuro para filhos e netos.

Mas a sede da dupla Bivar e Rueda é imensa e eles têm negociado alguns acessórios para não perder o presidente da República, o que em caso contrário os obrigaria a uma dieta forçada e um emagrecimento considerável da legenda.

Entre as migalhas oferecidas a Jair Bolsonaro estão a presidência do partido em São Paulo para o filho Eduardo Bolsonaro, além de algumas concessões, que em nada mudam a participação dos bolsonaristas no PSL.

Diante do histórico de Luciano Bivar, e da fome de dinheiro e poder de Antônio de Rueda, amigos mais próximos alertam a dupla para uma possível saída de Bolsonaro do partido.

Legendas menores são cogitadas, grandes siglas assediam o chefe maior do governo federal e até partidos que ainda nem nasceram são levados em conta na hora de pensar para onde ir.

A única saída para os atuais comandantes do PSL é justamente passar o comando do partido para Bolsonaro e seus verdadeiros aliados.

Bivar é um empresário bem sucedido, não é burro, e sabe que é melhor ter vinte por cento de cem, do que cem por cento de zero.

O que não se sabe é se seu “fiel” escudeiro não o derruba antes.