O líder humanitário e pacifista Sri Sri Ravi Shankar, que vem se tornando uma referência mundial na mediação de conflitos inclusive em nações latino-americanas, esteve na noite de ontem com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas.

Foi o segundo encontro dos dois em menos de dois meses.

Ravi Shankar reuniu-se ontem também com o líder oposicionista Juan Guaido´.

O indiano tem dito que o objetivo é contribuir para a retomada do processo de diálogo entre o governo e a oposição venezuelana. “Não podemos demorar mais a encontrar uma solução.

O sofrimento (dos venezuelanos) vem aumentando e urge que as partes venham à mesa conversar para superar o conflito o quanto antes.

Isso é urgente”, insistiu Ravi Shankar.

No Twitter, Nicolás Maduro agradeceu o líder humanitário por sua “disposição em ajudar o povo venezuelano a encontrar os caminhos da união e da paz nacional”.

O indiano está à frente de um movimento mundial pela paz entre pessoas e nações.

A partir do princípio ético de não-violência (ahimsa) e com base nos valores humanos, Ravi Shanhar inspira milhares de pessoas a cuidarem de si mesmas e agirem em prol de uma sociedade mais pacífica.

Sua influência já atingiu diferentes países em situação de conflitos internos e internacionais, como Sri Lanka, Paquistão, Iraque.

As intervenções do líder humanitário contribuíram para o cessar fogo dos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias (Farc), na Colômbia.

Em 2015, Ravi Shankar se reuniu com o presidente daquele país, Juan Manuel Santos, e posteriormente viajou a Cuba para um encontro de três dias com guerrilheiros das Farc.

Para ramificar sua atuação pelo mundo, o indiano fundou a Organização Internacional Arte de Viver, em 1981, que possui status de consultora do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde.

De acordo com seguidores, criou programas de alívio de trauma - por meio da meditação e do Yoga - que já beneficiarem jovens em situação de risco, veteranos de guerra, reeducandos do sistema prisional e sobreviventes de desastres naturais, em mais de 150 países.