O requerimento nº 693/2019, de autoria do deputado Romero Albuquerque (PP), que estava na pauta de votações da Reunião Plenária desta terça (13) da Assembleia Legislativa do Estado, provocou posicionamentos divergentes.

A proposta sugeria um Voto de Aplausos ao presidente da República, Jair Bolsonaro, pela iniciativa de criar a Secretaria dos Animais.

O documento não chegou a ser votado por falta de quórum, mas levou alguns parlamentares à tribuna para apoiar ou criticar a medida.

O deputado João Paulo (PCdoB) afirmou ser contrário à iniciativa e pediu verificação de quórum para apreciação da matéria. “No dia a dia, o presidente tem cometido atos que só desagradam a população.

Como poderia aprovar um Voto de Aplausos para ele?”, questionou o deputado comunista.

Segundo o autor do requerimento, a proposta visa enaltecer a sensibilidade do presidente com a causa animal e não tem nada a ver com ideologia partidária. “Para mim, a ideia de criar a secretaria foi excelente”. aplauso à Cuba O deputado Pastor Cleiton Collins (PSC) externou voto contrário ao Requerimento nº 757/2019, apresentado pelo deputado Isaltino Nascimento (PSB), solicitando uma Reunião Solene em homenagem aos 60 anos da Revolução Cubana. “A Casa não deveria parar seus trabalhos para enaltecer um período que levou ao sofrimento do povo cubano”, disse o parlamentar.

O mesmo posicionamento foi adotado pelo deputado Henrique Queiroz Filho (PR). ‘Frente Parlamentar em Defesa da Democracia’ O deputado João Paulo (PCdoB) foi à tribuna, durante a Reunião Plenária desta terça (13), pedir apoio dos demais legisladores para a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Democracia.

De acordo com ele, o colegiado atuaria como contraponto a ações e declarações do presidente Jair Bolsonaro que atentem contra os valores do Estado Democrático de Direito. “Diante deste clima incerto e sombrio, marcado por declarações agressivas, xenofóbicas e ameaçadoras, proponho à Casa este grupo de trabalho.

O objetivo é que ele seja uma trincheira em prol da Constituição e dos valores democráticos que vêm sendo frequentemente desrespeitados por Bolsonaro”, alegou.

Na avaliação do parlamentar, componentes de regimes autoritários, como censura, ameaças à oposição e à justiça e políticas anticientíficas, são verificados na atuação do chefe do Poder Executivo federal.

De acordo com o Regimento Interno da Alepe, as frentes parlamentares precisam da assinatura de apoio de ao menos um terço dos deputados, além de passar pela aprovação no Plenário. »João Paulo culpa Bolsonaro e Temer pelo fim das atividades do estaleiro Atlântico Sul Culpou Bolsonaro e Temer por crise no estaleiro Integrante do Complexo Industrial Portuário de Suape, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) anunciou, na última segunda (12), a suspensão de todas as atividades, após entregar à Transpetro os últimos petroleiros encomendados à fábrica.

Na Alepe, o deputado João Paulo (PCdoB) disse que a questão o preocupava e atribuiu a crise no setor naval a medidas dos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

No senado, o senador Humberto Costa, do PT, já havia feito a mesma crítica. “O fechamento do EAS está diretamente ligado às bruscas mudanças ocorridas no Brasil com o golpe de 2016 e a chegada do extremismo de direita ao poder.

Temer e Bolsonaro fizeram o País deixar de ser exportador para virar importador de navios.

Esse tipo de política está destruindo o setor”, disse o parlamentar estadual.

João Paulo sugeriu que o tema seja levado à próxima reunião do Consórcio Nordeste, a ser realizada na cidade de Monteiro (PB), em setembro. “O fechamento de unidades industriais pode afetar todos os Estados nordestinos.

Está na hora de encontrar soluções e ações para enfrentar o desmonte promovido pelo Governo Bolsonaro”, disse o comunista, que nesta semana conseguiu barrar um voto de aplauso a Bolsonaro.